Caça ao Tesouro: 17

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A que ponto nós humanos somos capazes de ir por nossos interesses? Será mesmo que para ser grande precisamos pisar nos outros? Será que tudo se resume a uma felicidade restrita no sucesso financeiro? Será que essa ideia de desigualdade pode mudar? Será que as PESSOAS podem mudar? Porque o problema não está no dinheiro não, está nas mentes que administram elas, o problema não está no poder, na verdade o problema está em que possui o poder, " Cuidado com o poder, ele atrai os melhores, corrompe os piores, e faz até o mais sábio pirar" 

Sayuri estava louca, não tinha noção do que estava fazendo, ela não era uma pessoa má, mas a ganância parecia ater cegado de vez, "controle, controle, controle, tudo é controle" Esses pensamentos martelavam o cérebro dela, ela queria tudo que estava ao alcance e tudo que não estava também, pois já tinha planos para dominar até a terra (típico de vilão de filme norte-americano) 

- S-Sayuri...você perdeu o juízo? Disse Lukas trêmulo.

- Não Lukas, você perdeu! Mas pode até reparar sua cagada! Disse Sayuri Tomando a filha de Lukas.

-  M-mas eu não sei, eu juro! 

- Sua filha é até bonitinha, se eu deixar ela mais preta, será que cai bem nela? Disse Sayuri sorrindo diabolicamente.

- Por favor Sayuri, não faça nada com ela!

- GUARDAS! TRAGAM O CALDEIRÃO DE PICHE!

- NÃO SAYURI, EU FALO! EU FALO!

- Onde está?

- Mary planejou tudo e eles fugiram para um dos outros palácios do reino!

- Hm... Qual dos Palácios?

- Isso eu juro que eu não sei!

- Deveria saber! 

Sayuri joga a criança dentro daquele caldeirão de piche pegajoso, Lukas e sua esposa gritam e tentam correr para salvar a criança, a criança se debate tentando se desgrudar daquele que podeira ser seu fim, Lukas a segura e puxa com toda força e consegue retirar a criança, sua esposa observa o piche e vê algo assustador aos olhos e cruéis para descrever nessas breves linhas, a pele das costas da criança não foi junto com ela, uma cena de total perversidade e frieza. Os olhos de Lukas estavam contemplando a maior crueldade que um ser pode fazer, em seus braços estavam uma criança de costas despelada ensaguentadas que não merecia sofrer pelo desejo e ganância.

Até mesmo os guardas que presenciaram a cena ficaram sentidos, querendo ou não, eles também eram pais de família, e vê Lukas do jeito que estava, era de partir o coração.

Alfred nem imaginava o que se passava pelo castelo, mas Sayuri já ensaiava a Busca, para encurmais o tempo de Alfred, só haviam dois Palácios, o de verão (o que Alfred estava) e o de inverno, e Sayuri mandou a tropa dela se dividir para ir busca-lo, mas no palácio de verão Alfred já estava arruaçando os planos de Sayuri, mesmo sem ela saber.

Alfred estava num palácio que já tinha alguns nobres morando e ele, esperto, disse logo a realidade para eles, os nobres que estavam naquele palácio eram nobres de influência, e ficaram do lado de Alfred, e providenciaram praticamente tudo que Alfred precisava, desde soldados à conselheiros, e então Alfred deu uma missão especial para Jorge, que ele fosse praticamente o informante de Alfred dentro do castelo. Jorge foi para o castelo às pressas na calada da noite para ninguém saber que ele havia saído, ele sabia que teria que ir e vir todos os dias, e ele mal chegou ao primeiro vilarejo e já percebeu os soldados de Sayuri descansando, ele nem exitou em voltar em seu cavalo o mais rápido possível para mandar Alfred ir embora daquele Palácio.

- ALFRED, ALFRED!! ACORDE RÁPIDO.

- O que está acontecendo? Jorge? O que você.... Disse Alfred levantando nervoso.

- Não temos tempo Alfred, temos que ir agora! Vou chamar Mary!

- Mary! Levante-se! Temos que sair do palácio agora!

- O que... Porque?

- Quando cheguei ao Vilarejo que nós usamos para abastecer o palácio, vi soldados descansando!

- Ela está nos procurando, chame o Alf...

- Já chamei, e também já selei os cavalos para nós irmos embora daqui.

Já estava quase amanhecendo, e eles estavam muito apressados e nervosos, afinal, para onde iriam, se em todos os lugares da Frênia haveria dois olhos e dois ouvidos para Sayuri, mas ainda bem que Alfred conquistara o apoio dos nobres, senão estariam dando tiro no escuro. 



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