Ponto de Vista I

O Baile de Máscaras: 11

"As coisas literalmente saíram do eixo, um moleque praticamente mandando em um reino, uma "bastarda" fruto da maior traição que já se teve notícias, e Sayuri revoltadinha... Não dá para ficar pior..." Pelo menos era o que pensava Lukas, o maior aliado da Frênia.

Imagine seu melhor amigo em todos os momentos passar todas as dificuldades da vida com você, jurar fidelidade, e ainda te ajudar quando fosse necessário, pois bem, era assim que Lukas via o Marco, simplesmente mais do que um aliado, na verdade nem os irmãos de Lukas eram mais importantes do que Marco, mas um golpe do destino simplesmente muda tudo isso, era praticamente impossível de acreditar nas notícias que se espalhavam por todos os reinos; "Marco trai o conselho" ou "Atitude de Marco pode causar uma guerra". Nessa situação você leitor(a) faria o quê? nunca mais confiaria? ou daria a mão para seu(sua) "amigo(a)"? Para alguns pode ser difícil para outros a resposta poderia ser "depende do amigo!", mas a parte mais complicada numa situação como essa é uma "porque eu daria a mão (ou não daria a mão)?" "será mesmo que vai valer a pena me sacrificar?", entretanto é importante lembrar caro(a) leitor(a) de um dos maiores bens que a educação pode nos proporcionar, o senso de empatia, coloque-se no lugar de Marco agora, imagine tudo que você construiu ruindo, seu aliados, sua reputação, seu dinheiro, sua moral de líder... enfim, absolutamente tudo ir embora num piscar de olhos, você acordar rei e dormir no xilindró, pois bem, assim estava a vida de Marco.

Marco estava transtornado, mas recebe a visita de Lukas que o cumprimenta ainda muito triste com tudo que estava acontecendo com o amigo.

- Marco? Diz Lukas 

- Lukas, até que enfim você apareceu!

- Mas não posso ficar aqui por muito tempo Marco!

- Nem eu! mas diga-me, Você vai conseguir me tirar daqui?

- Marco, que merda foi que deu em você? Trair o conselho durante todo esse tempo? nem ao menos contou de suas cagadas para mim?

- Não poderia me arriscar tanto Lukas! Me desculpe, as coisas chegaram ao ponto que eu não poderia nem confiar em você.

- Isso não justifica Marco! Por acaso alguém te ameaçou?

- Sim! Tinha gente que sabia dos meus podres!

- Sabe dizer quem era? 

- Não! nunca viam até mim diretamente, sempre matavam alguém que eu conhecia como "alerta"

- Marco! E agora os mais próximo de você são seus filhos e eu.

- Alfred e Mary correm um risco imenso a essa altura do campeonato.

- Mas não faz sentido eles te ameaçarem por algo que todos agora já sabem.

- Tem mais do que isso Lukas!

- P**** Marco você só pode está brincando!!! Gritou Lukas furioso

- Desviei milhares de Rubras (moeda) para os meus tesouros!

- Você está mais enfiado na merda do que eu imaginava Marco!!!

- Eu sei, mas eu posso compensar!!

- Você acha mesmo que eu sou otário é Marco? Você a vida toda só fez besteira! não dá mais para confiar!!

- Você imagina que apenas eu fazia besteira no conselho é?

- Do que você está falando Marco, que tipo de acusação você pensa em fazer?!

- Presta atenção em como a Sun vai reagir!! Ela é mais podre do que você imagina!

- agora f**** mesmo, até Sun caiu nessa!!

- Você não imaginava que EU pudesse fazer o que eu fiz, quanto mais Sun!!

- E agora o que eu devo fazer Marco? Diz Lukas Preocupado

- Vou logo dizendo que tem muitas coisas dela que nem EU sei, mas seria bom você fingir que sabe e chantagear ela!

- VOCÊ SÓ PODE ESTÁ QUERENDO QUE EU ME FERRE TAMBÉM NÉ!!

- A essa altura Lukas, você não tem muita escolha não!!

Lukas sente sua pele negra começar a ficar mais e mais escorregadia, nem no pior dos pesadelos Lukas poderia imaginar que Sun estaria se envolvendo com esses tipos de pessoas e ainda para piorar, Marco seu melhor amigo havia entrado para uma equipe que vive como em um baile de mascaras, bonitos e elegantes, mas difícil de reconhecer que realmente está por traz de cada uma das mascaras, mesmo sendo difícil de imaginar Lukas se questiona: "vou ser mais um mascarado ou vou ser esperto para não usar mascara?". Lukas sai daquela masmorra destruido por dentro, como se alguém tivesse o mastigado e cuspido fora.