Ponto de Vista I

A Súplica: 10

- Você que pensa... você acha que conhece o quê na terra?

- Eu não conheço, mas tenho quem conhece seu imbecil.

Todos começaram a se olhar e se perguntar quem poderia ser esse tal informante tão precioso a essa altura do campeonato.

- O que você disse Sayuri? Perguntou Lukas com receio.

- Com licença seus... imprestáveis.

- SEGUREM-NA!!! Gritou Sun, mas os guardas de Sayuri puxaram suas espadas e entraram em confronto com as tropas Frênias, até que Lukas deu um basta.

- CHEGAA!-todos param- Deixem ela ir...

- Mas Lukas....! Se preocupou Sun.

- DEIXEM ELA AGOORAA!! Todos os soldados obedeceram, e Sayuri foi embora, só que Sun e Alfred continuaram sem entender a atitude de Lukas.

- Você tem que ter um plano maior Lukas, a chance de nós acabarmos com essa merda era agora!

- Confie em mim Alfred.

- Não dá nem para confiar no meu pai, quanto mais em você!

- Não sou seu pai Alfred, lembre-se disso!

*********Dia Seguinte*********

Mary estava no salão de jantar e Alfred acabara de se levantar para seu desjejum matinal, ainda sem acreditar no que havia acontecido na noite anterior. 

- Majestade! Cumprimentou Mary o Alfred 

- Deixe de coisa que você também é uma nobre.

- Eu te devo minha vida Senhor! Curvou-se Mary

- Eu não aceito isso, não por humildade, mas poque você também é uma nobre.

- Nem isso eu posso ser Alfred!

- Porquê? 

- Sabes que eu sou uma bastarda de Marco.

- Em meu primeiro ato junto ao conselho, prometo mudar essa regrinha, vou falar com Lukas para te reconhecer não se preocupe irmã!

- Como posso te agradecer Alfred, mal chegou e já está sendo super generoso comigo.

- Me agradeça me dando um abraço! Ela o abraça e começa a chorar, também, quem não choraria nessa situação.

- Muitíssimo obrigado irmão, mas você tem que ser rápido em suas decisões por aqui, pois você sabe que não tem muito tempo né Alfred!!

- Vou lutar com quem quer que seja para que você suba ao trono e eu volte para terra e fale a minha mãe tudo que se passou por aqui.

- As coisas não são tão simples assim, primeiro você tem que mudar uma serie de coisas por aqui, para depois você voltar.

- Que tipo de coisas?

- Acho que você não percebeu que comprou uma briga muito grande com a Sayuri né!

- Sei mas....

- Você tem que tirar a Sayuri do poder, senão ela pode fazer coisas inimagináveis.

- O ano portal dela foi dois anos depois do seu, e com certeza o garoto que ela mandou deve ter no máximo 10 anos de idade, literalmente no caso dela, ele só vai representar uma ameaça daqui alguns anos.

- Como assim? Eu pensei que somente os Vinccio tinham essa profecia!

- É, mas todos os reinos se juntaram para criar um portal para que você pudesse ser ajudado.

- E tem como os reis se comunicar com seus filhos? Perguntou Alfred apreensivo.

- Sim claro, seu pai falava muito com você, ele fazia você vê além do que estavam te apresentando, fazia você ter duvida das coisas, muitas vezes você ficou enrascado por causa da alienação de seu pai.

- Então tudo aquilo era o Marco?

- Sim! Quantas vezes você chorou no canto por ser diferente dos outros, por ter facilidade em tudo e não prestar atenção em nada né?

- Até nisso ele me desgraçou Mary.

- Enfim, o povo de  Gojoseion precisa de você, eles não aguentam mais tanta opressão por parte de Sayuri Ming.

- Não sei como posso chegar ao oriente sabendo que quase ninguém de lá me apoia.

- O reino de Guathemis faz divisa com o reino de Gojoseon, já é um probleminha a menos.

- Então temos que ir até lá, infiltrado para ninguém saber que se trata de Alfred Vinccio, poque com certeza ela deve está fazendo com que o filho dela tenha raiva de você mesmo sem ele te conhecer direito.

- Então tem como uma pessoa me odiar sem nem mesmo olhar na minha cara?

- Sim! e é preciso que você tenha o máximo de atenção, não se dá para confiar em ninguém, nem mesmo aqueles que se dizem seus aliados!