Uma atitude que você nunca imaginou tomar, uma palavra que você nunca ousou pronunciar, um sabor que você nunca imaginou degustar, sensações que talvez nunca viessem te excitar.
Atitude: Assassinato; Palavra (frase): "Vá pro inferno"; Sabor: Ódio/Vingança; Sensação: Indescritível.
Assassinato ou autodefesa? Certo ou errado? Proteção ou inconsequência? Independente da resposta vou TENTAR nesse breve período descrever o ponto de vista do personagem e suas sensações, o que é praticamente impossível em tal situação .
Um frio intenso o fazia soar, o amargo parecia mel em seus lábios, as lágrimas o molhavam, porém o alívio o fazia sorrir, um sorriso que poderia ser visto de duas maneiras: 1° Frieza, crueldade e maquiavelice ; 2° Alívio, inconsequência e imaturidade. seus olhos estavam arregalados, suas pupilas imensamente dilatadas, seus pelos arrepiados, seu cabelo grudava em sua testa como se ele tivesse corrido uma maratona, Mary toca-o e ele nem parece ter sentido, suas vestes e suas mão estavam cobertos de sangue, sua espada estava pingando o sangue de Marco, a cabeça de Marco estava no chão e Alfred o encarava como se tudo se resumisse naquele momento, Mary puxa-o bruscamente gritando "VAMOS EMBORA AGORA!" e Alfred fitava aquele corpo como se nada mais importasse, Alfred já sentia sua consciência pesar e Mary continuou a puxa-lo até que Alfred voltou.
- Eu...matei...! Alfred tentava montar uma frase.
- Agora já foi Alfred, Não tem mais volta! Mary dizia enquanto corriam para o estabulo do castelo.
- M-mas.. e agora? Disse Alfred atônito
- Você vai para o palácio de verão, vou pedir para que um dos seus criados te leve até lá.
-...e v-você?
- Eu vou ganhar tempo e daqui à três dias vou até você.... Jorge!! Jorge!!- Ela grita -Venha comigo agora e leve o príncipe para o palácio de verão o mais rápido possível.
- Mas o que está acontecendo Mary! Diz Jorge, um homem alto, robusto, negro e olhos castanho claro.
- Você vai ficar sabendo o mais breve possível, mas agora leve-o as pressas.
Jorge monta no cavalo e Alfred ainda atônito, é posto na garupa de um cavalo branco. Mary se despede e vê o Jorge levar a única esperança da Frênia. Neste momento o sol estava para se pôr e nenhum soldado viu a escapada de Alfred, todos estavam na ala norte do castelo comemorando a soltura de Marco e o estábulo ficava na ala sul do castelo o que facilitou a fuga.
Enquanto isso Sayuri já estava chegando em Sussensus para pôr seu plano em ação, os soldados de Sun nem tentaram reagir, simplesmente deixaram Sayuri passar para falar com Sun, chegando no castelo...
- Ora, ora,ora! o que temos aqui. Diz Sayuri provocativa
- Bem-vinda Sayuri, a quem devo a visita?
- Na verdade você deve muito mais que uma visita!
- Acho engraçado você falar disso, mas não estou entendendo. Diz Sayuri tentando desfaçando um sorriso
- Nem adianta desfaçar Sun, eu exatamente de onde você veio!
- Do que você está falando Sayuri? Diz Sun apreensiva.
- Quer esconder de quem que você é descendente direta da Dinastia Hitsher!- Nesse momento Sun arregalou seu pequenos olhos, e começou a tremer, seu coração começou a acelerar, suas mãos estavam inconfiáveis -O que foi? está nervosa Sun?. Disse Sayuri ironicamente.
- De onde você tirou isso Sayuri? V-você está ficando louca? Disse Sun com voz fina e trêmula.
- Como eu ia dizendo, você deve muito mais do que uma visita, acho que agora você deve um exercito.
- Me mate logo e fique com o que você quiser...
- Não, não, você morta não faz bem para os meus negócios, nem você nem o Marco, por isso mandei solta-lo.
Sun deu tudo que Sayuri pediu e acabou forçosamente se aliando a ela, Sayuri estava com quase tudo se encaminhando a seu favor, QUASE, Marco estava morto e Alfred estava fugindo, sendo que tudo que ela queria era acabar com Marco por suas próprias mãos, e passado alguns dias de viajem Sayuri e Sun chegam na Frênia, logo de cara percebem uma aglomeração diferente na entrada do castelo, as pessoas que estavam na frente estavam tristes e perplexas, Mary estava aos prantos ao lado do general Stones que estava dando um pronunciamento sobre a morte de Marco.
- "...Ao que se sabe é talvez tenham entrado no castelo enquanto estávamos comemorando a libertação do rei, e mataram-no a sangue frio e por cima sequestraram o príncipe..." Dizia melosamente Stones.
Sayuri ouvindo aquilo ficou com muita raiva, as coisas sairam do planejado, e para piorar, Alfred estava desaparecido para ela.
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Ponto de Vista I
FantasiAs vezes nós imaginamos que o problema esta no outro, mas as vezes o problema esta exatamente em pensar nisso pois nem sempre as coisa é como imaginamos. Em um dos países com a melhor qualidade de vida do mundo as coisas não são tão diferentes. Alfr...