Wissen, Papa

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Sophi, e o pai de Alfred se conheceram na tradicional oktober fest em Munique, e eles começaram a namorar e tals...

Sophi estava no penúltimo período de engenharia mecânica e o pai de Alfred, Marco, sempre foi um músico renomado na Alemanha, porem por falta de planejamento, Sophi acabou engravidando do Alfred (historinha clichê eu sei...) e a gravidez atrapalhou enormemente os planos de Sophi em relação a tudo na vida dela, mas deu tempo dela terminar a faculdade e se formar, mas no namoro com Marco as coisas iam de mal a pior, um combo de juventude, imaturidade dos dois e brigas e mais brigas tudo isso e o Alfred tinha apenas três anos de idade e tudo isso so poderia dar em alguma coisa... Separação. Mesmo Alfred crescendo os resquícios da separação ainda perduravam, Sophi teve que se voltar para seu país natal, Suíça, mas conseguiu um bom emprego e se estabeleceu lá.Para Alfred o pai dele tinha abandona-do ele para fugir uma "loira vadia" qualquer, Sophi era uma mulher muito rancorosa o qual dificultava uma formação de sentimento afetivo do Alfred.

Ao voltar para sua casa que ficava a uns vinte e cinco minutos de distancia da escola, Alfred entra em seu quarto que tinha uma pequena sacada que dava de cara para linda paisagem dos "recém -formados" alpes suíços, nessa brincadeira ele começou a ter suas fantasias, a mãe dele entra dentro do quarto e ele nem percebe ela fica no meio do quarto enquanto Alfred fica de costa para ela observando as montanhas

- Eita Alfred. Diz ela com um tom amoroso

- .... ( com cara de palerma observa as montanhas)

- Alfred!!

- Ai mãe, não precisa gritar.

- Como não Alfred, terceira vez esse mês? Sei que você não o pilantra do seu pai aqui...

- Mas eu preferia que tivesse. Interrompe Alfred.

- Você vai passar algumas semanas lá e você vai vê a presepada.

- Quero ver mesmo, porque assim fica bom para senhora falar e falar dele assim né.

- Você fala como se eu te tratasse mal.

- Não mãe, a senhora é uma inspiração, mas preciso buscar novidades né.

- Com seu pai tenho certeza você vai se arrepender, mas não vou brigar com você, não queria que você fosse mas... Serve como castigo

- Fiquei triste não por ir, mas pelo seu total desprezo ao meu pai.

Apesar de todas as historias negativas de Sophi, Alfred continuava com esperanças explicitas sobre seu pai.

****************Semanas depois********************

Alfred acorda sobre um total entusiasmo misturado com medo e uma sensação de estrelas prestes a explodir na cabeça dele e cada minuto era contado para ele

- Toc-Toc! Alf!! Vamos que o trem para Munique sai às 09:00 horas

- Ja estou pronto mãe.

- Então vamos logo

Alfred desceu as escadas com sua mochila e uma mala ansioso para a viagem que demoraria umas 5 horas de viagem e com permissão dos pais era permitido ir de um pais para o outro dentro da europa. Ele esperou o trem chegar e em sua imaginação ele via como se os trilhos fossem um túnel para uma nova dimensão, uma dimensão fria, escura e perigos mas sua curiosidade o chamava cada vez mais para explorar essa dimensão. O trem chega e ele se levanta voltando a realidade e olha para a mae e dá um ultimo abraço antes da entrada no trem.

O trem parti, e olhando pela janela, Alfred observa os retratos de Zurique que logo, logo vai ficando para trás. E o que aparece são as vilas suiças com características medievais e nesse intermedio Alfred lembra dos filmes de Senhor dos Anéis e O Hobbit os quais Alfred gostava muito, e no meio da viagem ele começa a relacionar as paisagens aos filmes, era como se literalmente ele visse dragões emergindo das montanhas ou elfos indo e uns bicos horrorosos vindo tranquilamente em meio aos rios.

Esses pensamentos vão o engolindo até que ele chega em Munique os predios as pessoas o fascinam (e ele com uma cara de palerma olhando) Ele desce do trem e põe sua mala no chão ele olha para os lados tentando identificar alguém em meio a um mar de pessoas até que uma mão fria toca-o no ombro por trás, ele erguendo os olhos vê um homem com a camisa do Bayern München e gorro cinza:

- Você cresceu muito moleque! Diz o homem sorrindo.

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