A quem derrame chuva nas noites frias de inverno.
O vento gélido entra nos fracos corações, e os congelam pouco a pouco. Trazendo consigo, a chuva de seus olhos.
As pessoas são fracas, e as palavras são como facas. Então, cuidado ao manusea-las, porquê mesmo que não tenhamos à intenção, é provável que machuquemos alguém durante nossa estrada.
Hoseok mas do que qualquer um sabia o peso delas. Ele era uma dessas pessoas, se machucava fácil com muito pouco, decaia rápido, com palavras simples, porém ásperas. Perdia-se, quando sequer havia encontrado-se.
Outrora, ele também sentia que fazia parte dessa massa, que feria e machucava cruelmente as únicas pessoas com quem ele podia contar.
Nós não temos como controlar isso normalmente, Hoseok não tinha controle sobre isso normalmente. Embora seu passado fosse unicamente culpado por todo seu sofrimento nesse presente. Toda sua realidade entrava em atrito com seus pesadelos, os recriando, e ssim, a parte triste e mórbida de Hoseok voltava para assombra-lo. Para molda-lo.
Para cortá-lo.
— Está machucando, appa. — Indagou choroso, ao sentir o pênis faminto de Kwon ferir suas extremidades.
O fornecedor era exatamente como aquele homem, não media a capacidade de quanto o pobre do mais novo podia aguentar, e não se importava se estava o machucando ou não.
As mãos rígidas do mais velho pressionavam sua cintura, enquanto forçava rapidamente a entrada e a saída de sua entimidade no corpo do menor, que a cada minuto, chorava baixinho, pressionando sua face contra o lençol da cama.
— Ahr, está mais fechado que da última vez... Isso... — Continuou a adentrar rígido em Hoseok, alcançando seu ponto limite. — Está vindo... — Então, algo quente e mucoso o preencheu, o fazendo relembrar de quem realmente era.
Enfim Hoseok poderia se encolher na cama, perguntando-se o porquê de não ter parado-o, o porquê de não tê-lo mandado embora.
Ele se culparia novamente.
Kwon satisfeito, jogava uma cartela de comprimidos contra cama enquanto vestia a calça, e rapidamente, a criança arrependida agarrava seu doce, como se aquela fosse sua última barra de chocolate a ser provada.
Não demorou menos de dois minutos para o moreno enfiar três comprimidos na boca e mastiga-los.
Hoseok poderia voar de novo. Voar para longe daquele pesadelo.
— Você vai acabar se matando... — kwan afirmou, andando em direção a porta do quarto, sorrindo quase que enfeitiçado pelas pupilas dilatadas do menor, que se encolhia sobre a cama. — Bons sonhos, pequeno. —Hoseok abriu um sorriso com um olhar sem direção.
Estava perdido em sua mente conturbada.
Ele chorou. Se levantou e deitou em poucos minutos, bagunçou seu quarto, depois voltou a arruma-lo em algumas horas, e quando caiu contra o chão, sorriu. Sorriu de si mesmo, e de suas fraquezas, mas pricipalmente, sorriu de suas lágrimas patéticas.
Sorriu do que o impedia de ser feliz.
" — Calada sua cadela! — Seu pai mais uma vez havia chegado bêbado em casa.
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You're my tear
Fanfiction❥ taeseok HIStory | sadlove • Onde a culpa e o ódio que corrói a consciência de Jung Hoseok o faz procurar desesperadamente por um meio de esquecer o seu passado, mesmo que para isso ele tenha que acabar com seu próprio corpo e destruir o restante d...