Capítulo 21

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  Atualizar de madrugada realmente virou um habito ne nom? askdjaskdjnaksjdn
me desculpe a demora, eu estou em semana de prova e aconteceu tanta coisa q eu nem sei mais meu nome rs
obrigada pelos comentarios e pelos favs, vcs sao demais <3

boa leitura!  


Lena Luthor

Depois que Kara ficou comigo alguns minutos no sofá, acariciando meus cabelos e sussurrando uma melodia desconhecida para mim, me levantei e fui para o banho. A loira ficou responsável por pedir a comida, que obviamente se resumiu a pizza. Kara Danvers e pizza é a definição clara de amor verdadeiro. Enquanto a água quente escorria pelo meu corpo, deixei que um milhão de pensamentos escorressem junto, na esperança deles irem embora pelo ralo do banheiro. Isso certamente não correu, claro. Tudo inundava minha mente e me deixava psicologicamente cansada.

Sei que Kara me deixou livre para contar o que quer que fosse no meu tempo, e eu agradeço demais por isso. Não que eu não queira contar a ela, mas é um situação que não é simples de lidar, não é como conversar sobre a perda de um filme que você queria ver no cinema ou aquele livro que você deixou de ler porque perdeu na mudança. Eu perdi uma filha. Perdi uma parte imensa de mim mesma, uma que nunca seria preenchida ou substituída e, sinceramente, tenho medo da loira não saber encarar esse buraco dentro da minha alma.

Colocamos um filme qualquer na televisão e deixamos a pizza sobre a mesa de centro. Kara estava saltitante com a sua comida favorita e ambas estávamos enroladas sobre o sofá num grosso cobertor.

─ Vem para cá. Porque está tão longe? ─ Kara me encarou divertida e me puxou pela cintura, fazendo eu ficar quase em cima dela.

─ Não quero competir a atenção com a sua pizza ─ ela gargalhou e beijou minha bochecha.

─ Você é a única pessoa que me faz reconsiderar sobre o meu favoritismo, Lee.

─ Vou levar isso como um elogio ─ sorri. Kara me apertou mais em seus braços e entrelaçou nossas pernas.

─ Está com ciúmes da pizza? ─ perguntou brincando. Eu a encarei séria, mesmo querendo rir.

─ Estou ─ cruzei os braços emburrada.

─ Posso saber porque? ─ de repente, senti seus dedos gelados embaixo da minha camiseta apertando minha barriga e me fazendo gritar. Inferno de cosquinha.

─ Não, Kara! ─ a loira apertava minha cintura, cutucando e percorrendo meu abdômen ─ Kara! Por favor! ─ já não conseguia respirar de tanto rir.

Ela parou de me apertar e, se aproveitando do fato de eu estar agora deitada no sofá, deitou ao meu lado, apoiando sua perna sobre as minhas coxas.

─ Então, me diz... qual a causa desse ciúmes?

Me virei para ficar com o rosto colado ao seu, sentindo sua respiração quente sobre a minha bochecha. Seus olhos azuis estavam límpidos e claros, dando para ver cada pedacinho de emoção que ela sentia agora. Rocei nossos narizes, dando um beijinho de esquimó e Kara sorriu.

─ Porque ela tem mais atenção da sua boca do que eu.

***

Sentia minha respiração descompassar aos poucos, meu peito subindo e descendo cada vez mais rápido e meus olhos teimarem comigo. Suas mãos desciam lentamente pela lateral do meu corpo, passando pelos meus seios e indo até meu ventre, numa tortura deliciosamente incrível. Seus olhos nunca se desviavam dos meus. Pelo contrário, Kara sempre os mantinha tão conectados com os meus que eu sequer via o tempo passar. Era palpável o seu cuidado, a sua preocupação comigo em cada segmento do nosso relacionamento, mesmo que ainda não nos rotulássemos como namoradas ou qualquer outro nome.

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