Capítulo 30

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Aryen e Orfeu acabaram passando a noite ali e seguindo viagem apenas no dia seguinte. Com a mudança em seus olhos Orfeu enxergava tanto durante o dia como à noite e Aryen estava cansada, tudo que fez até chegar a Eros e depois o embate com ele lhe drenara bastante energia, tanto mágica quanto física, precisava estar descansada para o quer que fosse que a aguardava. Nem imaginava o que poderia acontecer quando chegasse ao meteoro.

Ainda conversaram durante horas, porque agora sem Eros para sondar, Orfeu podia falar livremente, assim como Aryen e tinham realmente bastante a discutir e esclarecer um ao outro sobre seus mundos.

No dia seguinte antes de seguirem viajem Aryen acariciou o felino alado, lhe beijou a fronte em agradecimento e benção, o dispensando. O felino lambeu o rosto dela fazendo-a rir e se lançou em voo de volta a seu lar. Dali para frente Orfeu poderia usar as asas que tanto queria desde o início.

Não foi uma viajem fácil, pois ele não estava acostumado a usar asas, embora voasse razoavelmente bem, ainda não tinha a força necessária nas asas para poder acompanhar a velocidade de Aryen. Várias vezes ela teve de lembrá-lo de que podia usar as correntes de ar para ajudar e não se cansar tanto, mesmo assim ainda tiveram que parar para outra noite de descanso antes de prosseguir, porque ele simplesmente não era mais capaz de voar. Mesmo que agora estivessem a pouco mais de uma hora do destino.

Continuaram no dia seguinte, mas mesmo com um percurso tão curto quando chegaram ele estava arfante e mais cansado do que se lembrava de já ter estado na vida.

Ao chegarem no local que vira na mente de Eros, Aryen não podia acreditar que estava certa, fora em parte responsável pela perda do poder de Eros.

— Não acredito que fui tão precisa! – ela disse olhando para o asteroide caído à sua frente. Não era realmente muito grande, era uma pedra meio ovalada que media algo em torno de um metro e meio por dois metros.

— Por quê?

— Os deuses com toda certeza me odeiam! Eu mandei isso pra cá! – ela afirmou apontando com a mão a pedra.

— Como?

— Quando criei o explosivo que me mandou para este planeta, precisava testá-lo, então eu e Yan explodimos este asteroide no espaço com ele. – ela explicou andando em torno do asteroide e recolhendo alguns restos retorcidos da capsula de contenção do explosivo, então entregou a Orfeu prossegindo – este era o receptáculo da carga explosiva. Eu o produzi com minhas próprias mãos, por isso minha energia estava por toda parte nesse explosivo.

— Mas como um asteroide pode ter minado a magia de meu pai e deste mundo?

— Talvez o efeito colateral do contato deste material com o material dentro do receptáculo, tenha dado início à reação, mas como minhas digitais, meu suor e minha energia pessoal estavam nos escombros do explosivo que vieram com o asteroide isso pode ter me determinado como ponto de recebimento da magia. Não sei realmente, mas já que estamos aqui – ela disse dando de ombros e colocando a palma da mão sobre a pedra.

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