Capítulo 28

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No momento em que Aryen tocou a mente da criatura, uma ira assassina tomou conta dela. Havia um pedido de socorro na cacofonia de loucura que dominava aqueles animais, alguém enlouquecera e estava os enlouquecendo também.

Aryen conseguiu dominar as mentes deles como jamais imaginou que fosse capaz. Aquela loucura era absorvida por ela assim como a energia da terra. Então entendeu... Se podia absorver energia podia absorver qualquer coisa. Essa era a chave! Por isso fora trazida aqui.

Qualquer elemental poderia absorver energia, mas somente uma híbrida a transmorfo poderia transformá-la e com o sangue de Aster em suas veias podia intervir na mente, portanto a combinação perfeita.

Sem a interferência de loucura os animais tornaram-se seus amigos e soldados, chegara a hora de conversar mais abertamente com seu "cunhado".

Aumentou a proteção do barco, porque sabia que ele usaria seus amigos contra ela e se dirigiu diretamente para a fortaleza, claro que estava protegida dos animais alados, mas não de seu fogo e de suas espadas encantadas na dimensão das sombras.

Quando o animal em que Orfeu montava deu um rasante em direção à fortaleza ela já derretera uma parte das correntes que formavam uma rede de proteção e se lançou abrindo uma brecha enorme na rede de proteção, por onde uma dezena de gatos alados entrou com ela em gritos selvagens de pura ira.

Para sua maior satisfação Eros Astartoh estava exatamente embaixo de onde ela se jogou igualmente em brado.

Ele mal teve tempo de erguer a espada para bloqueá-la quando sentiu o tranco de uma das espadas dela na dele e um corte superficial que ela lhe fez no peito com a outra.

— Que forma desagradável de tratar um aliado. – ele lhe disse baixo se afastando rápido do alcance das armas dela, agora a olhando com malícia e cautela. Percebendo que as asas dela já estavam a centímetros de desaparecer em suas costas, portanto notando que ela tinha mais magia do que o deixara acreditar até então.

— Gosto de entradas dramáticas. – ela lhe respondeu sorrindo e levando a espada ensanguentada à boca. Com Orfeu parado a seu lado imóvel.

— Assim vou ficar excitado. – ele provocou vendo-a lamber o sangue da espada que não estava ígnea desde que abriu a rede de proteção.

Percebeu tarde demais o que ela fizera.

Estavam cercados. Duas dezenas de animais alados cercavam os dois encarando os muitos híbridos e humanos que apesar de terem corrido para a luta de todas as portas que ladeavam o pátio onde agora os dois se enfrentavam, não ousavam se aproximar, pois mais animais chegavam a cada segundo juntando-se aos do cerco e montando guarda no alto da rede de proteção.

A presença de Orfeu a seu lado, também deixou todos os residentes da fortaleza confusos, não iam atacá-la por causa dele. Certamente se ele a apoiava ninguém iria intervir no que quer que ocorresse.

Batalha da AliançaOnde histórias criam vida. Descubra agora