3-Garota mistério

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Maya Whitmor

Finalmente o fim de semana chegou e isso significa que minha linda pessoa vai passar o dia inteiro treinando. Se Você pensou que eu iria para alguma festa ou dormir se enganou muito. Eu tenho um pequeno problema com estresse e sem os treinos de corpo e mente eu já teria arrancado o fígado de alguém.
Visto uma calça branca curta com uma camisa jeans clara e um par de tênis prateado de plataforma. Deixo meu cabelo solto e faço minha maquiagem de todos os dias.

Eu não sinto muita fome pela manhã então coloco um sanduíche e um suco na mochila para comer depois. O caminho até a floresta foi bem tranquilo e logo cheguei.
Me sento em um tronco de arvore e relaxo sentido e ouvindo tudo a minha volta. Esvazio minha mente e foco nas sensações e ruídos a minha volta.

Eu conseguia sentir o vento batendo contra a minha pele, o barulho das folhas se movendo, o ruído que alguns animais faziam, mas o que me chamou a atenção foi o barulho de galho quebrando. Tinha alguém se aproximando e eu precisava me esconder. Abro os olhos e rapidamente pego minha mochila e me escondo atrás de uma árvore.
Observo o homem moreno, um pouco alto, olhos claros que se aproximou e ficou parado no mesmo lugar que eu  estava antes.

— Eu sei que esta aí, não precisa se esconder — diz o mesmo com uma expressão séria no rosto.

— O que você quer? — indago impaciente já que ele estragou meu momento.

— Não sabe que é perigoso ficar aqui? — ele cruza os braços.

— Eu sei me proteger — dou de ombros.

— Então por que se escondeu? —um sorriso discreto surge em seus lábios.

— Não é da sua conta — troco o peso do corpo para perna esquerda e o olho com tédio.

— Escuta, eu sei o que você é. Você é como eu e por isso também está em perigo, mas ao contrário de você eu sei me proteger.

— Ah que clichê...vai fazer que nem no karatê kid e me treinar?— riu sem humor — Escuta você! Eu disse que sei muito bem me defender sozinha e eu sei. Eu nunca precisei de ninguém, sempre me virei sozinha porquê meus pais me ensinaram que eu não deveria confiar em criaturas como você.

— Como você também é.

— Eu sei — suspiro pesadamente.

— Mas eu era exceção para eles.

— Seus pais eram caçadores? —  ele arqueia a sobrancelha.

— Não te interessa. Eu nem sei por que estou perdendo meu tempo com você — tento sair andando, mas o mesmo segura em meu ombro.

— Eu posso não ser tão influente, mas eu sei de alguém que vai te convencer. Te vejo em breve pirralha.

— Espero não te ver nunca mais velhote — caminho a passos largos.

...

Estava em casa deitada ouvindo música. As palavras dele ecoavam na minha cabeça. Como eu poderia está em perigo se nem eu mesma entendia bem o que eu era? De alguma forma meus pais sempre souberam. Eles me faziam beber algo que me fazia sentir dor e ficar fraca. Era uma pequena dose todos os dias e conforme eu crescia eles aumentavam a dose. Diziam que se eu continuasse a beber isso eu poderia viver tranquila sem medo de me tornar um monstro.
Depois que eles morreram minha irmã passou a me da as doses, mas eu fui ficando mais velha e a mesma achou que já tinha sido o suficiente então parou de se preocupar.

O problema é que com o tempo eu comecei a sentir meus sentidos mais apurados e com isso também passei a ter problema com estresse. Eu não contei nada para a Lana e nem pretendo contar. Eu tenho medo de que ela faça algo. As vezes ela é tão fria que me causa arrepios.

New future - Teen Wolf ( Concluído )Onde histórias criam vida. Descubra agora