15-Nunca de as costas a uma caçadora

446 34 3
                                    

Maya

Acordo cedo e me levanto para tomar um banho e fazer minhas higienes. Assim que saio do banheiro enrolada na toalha pego um vestido preto colado até o meio das coxas e uma blusa branca solta de manga longa. Me visto e calço meu tênis.
Penteio meu cabelo e faço minha maquiagem de costume.

Desço as escadas e vou até a cozinha aonde preparo um sanduíche e um copo de leite com achocolatado. Nate tinha saido cedo para levar o pai até o aeroporto então depois que tomo o café da manhã pego minha bolsa e saio.
Caminho pelas ruas olhando as vitrines de algumas lojinhas até que alguém me puxa até uma parede e me prensa fazendo com que eu tenha dificuldade em me movimentar.

— Você acha que se livrou de nós irmãzinha, mas não cante vitória tão cedo — ela diz segurando meu rosto.

— O que eu te fiz, Lana? Eu sempre te respeitei e nunca feri ninguém, nem levantar a mão para você eu já levantei.

— Você nasceu e se enfiou na minha casa. Um monstro como você não tem direito de viver.

— Chega, Lana você passou dos limites — a empurro.

— Volta aqui sua idiota — ela puxa meu braço e eu me solto, mas a mesma me da uma rasteira e me imobiliza.

— Eu não quero te machucar, então me solta.

— Você merece morrer — ela diz entre lágrimas — Por sua culpa meus pais morreram e agora o Rodolf esta preso.

— Você tem algo com esse cara?

— Eu o amo — ela grita.

— Ele é velho e asqueroso — digo e levo um tapa como resposta.

— Nunca mais o ofenda.

— Não vou mais suportar você, sua loira de farmácia — me levanto a derrubando no chão e saio andando a deixando para trás.

— Volta aqui, Maya — ela grita, mas eu a ignoro.

— Maya — ela esbraveja.

— Você não serve nem para ser uma caçadora, Lana. Deveria tentar outra coisa e se não quiser ir fazer companhia para o seu namorado não volte a me tocar.

Piso firme enquanto arrumo meu cabelo e limpo minha roupa, mas logo sinto algo atravessar as minhas costas e uma dor intensa tomar conta de mim. Eu sentia o gosto metálico em minha boca e logo depois o metal saindo do meu corpo. Lana me olhava com aquele olhar perverso que ela sempre me dava, mas eu não entendia.

Ela se afasta com a adaga em mãos e eu caio no chão levando as mãos ao ferimento que não estava se curando por algum motivo.
Pego o celular na bolsa e com as mãos trêmulas e sujas de sangue mando uma mensagem para o Scott e outra para o Nate. Depois disso só me lembro de ver a escuridão.

...

Levanto rápido sentindo o ar fruir com rapidez por meus pulmões e minha pulsação voltar ao normal. Olho a minha volta e percebo que estava na clínica veterinária.

— Deaton — o olho.

— Não deveria da as costas para uma caçadora.

— Eu aprendi da pior forma — sorrio.

— Maya, que bom que esta bem. Obrigado Deaton — diz Scott entrando na sala.

— O ferimento já começou a se curar, mas recomendo que tenha cuidado até que ele se feche por completo.

— Eu vou ficar de olho nela — diz Nate e eu sorrio.

— Vamos para casa, a sua avó quer te conhecer. Até outra hora, Deaton.

— Até Scott.

— Sera que ela vai gostar de mim? — digo acanhada.

— Claro que vai — ele me abraça de lado.

— Te vejo em casa — diz Nate parando em frente ao seu carro.

— Falando nisso, eu acho melhor a minha filha morar comigo e minha mãe agora que voltei para Beacon Hills.

— Ah, claro então mais tarde você passa lá e pega suas coisas.

— Nos vemos mais tarde — sorrio e o mesmo entra no carro.

— Vamos?

— Vamos — caminhamos até seu carro.

New future - Teen Wolf ( Concluído )Onde histórias criam vida. Descubra agora