Maya
Acordo cedo e me levanto para tomar um banho e fazer minhas higienes. Assim que saio do banheiro enrolada na toalha pego um vestido preto colado até o meio das coxas e uma blusa branca solta de manga longa. Me visto e calço meu tênis.
Penteio meu cabelo e faço minha maquiagem de costume.Desço as escadas e vou até a cozinha aonde preparo um sanduíche e um copo de leite com achocolatado. Nate tinha saido cedo para levar o pai até o aeroporto então depois que tomo o café da manhã pego minha bolsa e saio.
Caminho pelas ruas olhando as vitrines de algumas lojinhas até que alguém me puxa até uma parede e me prensa fazendo com que eu tenha dificuldade em me movimentar.— Você acha que se livrou de nós irmãzinha, mas não cante vitória tão cedo — ela diz segurando meu rosto.
— O que eu te fiz, Lana? Eu sempre te respeitei e nunca feri ninguém, nem levantar a mão para você eu já levantei.
— Você nasceu e se enfiou na minha casa. Um monstro como você não tem direito de viver.
— Chega, Lana você passou dos limites — a empurro.
— Volta aqui sua idiota — ela puxa meu braço e eu me solto, mas a mesma me da uma rasteira e me imobiliza.
— Eu não quero te machucar, então me solta.
— Você merece morrer — ela diz entre lágrimas — Por sua culpa meus pais morreram e agora o Rodolf esta preso.
— Você tem algo com esse cara?
— Eu o amo — ela grita.
— Ele é velho e asqueroso — digo e levo um tapa como resposta.
— Nunca mais o ofenda.
— Não vou mais suportar você, sua loira de farmácia — me levanto a derrubando no chão e saio andando a deixando para trás.
— Volta aqui, Maya — ela grita, mas eu a ignoro.
— Maya — ela esbraveja.
— Você não serve nem para ser uma caçadora, Lana. Deveria tentar outra coisa e se não quiser ir fazer companhia para o seu namorado não volte a me tocar.
Piso firme enquanto arrumo meu cabelo e limpo minha roupa, mas logo sinto algo atravessar as minhas costas e uma dor intensa tomar conta de mim. Eu sentia o gosto metálico em minha boca e logo depois o metal saindo do meu corpo. Lana me olhava com aquele olhar perverso que ela sempre me dava, mas eu não entendia.
Ela se afasta com a adaga em mãos e eu caio no chão levando as mãos ao ferimento que não estava se curando por algum motivo.
Pego o celular na bolsa e com as mãos trêmulas e sujas de sangue mando uma mensagem para o Scott e outra para o Nate. Depois disso só me lembro de ver a escuridão....
Levanto rápido sentindo o ar fruir com rapidez por meus pulmões e minha pulsação voltar ao normal. Olho a minha volta e percebo que estava na clínica veterinária.
— Deaton — o olho.
— Não deveria da as costas para uma caçadora.
— Eu aprendi da pior forma — sorrio.
— Maya, que bom que esta bem. Obrigado Deaton — diz Scott entrando na sala.
— O ferimento já começou a se curar, mas recomendo que tenha cuidado até que ele se feche por completo.
— Eu vou ficar de olho nela — diz Nate e eu sorrio.
— Vamos para casa, a sua avó quer te conhecer. Até outra hora, Deaton.
— Até Scott.
— Sera que ela vai gostar de mim? — digo acanhada.
— Claro que vai — ele me abraça de lado.
— Te vejo em casa — diz Nate parando em frente ao seu carro.
— Falando nisso, eu acho melhor a minha filha morar comigo e minha mãe agora que voltei para Beacon Hills.
— Ah, claro então mais tarde você passa lá e pega suas coisas.
— Nos vemos mais tarde — sorrio e o mesmo entra no carro.
— Vamos?
— Vamos — caminhamos até seu carro.
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New future - Teen Wolf ( Concluído )
FanfictionMenção honrosa no concurso CPP categoria fanfic. Vinte anos se passaram desde que cada um seguiu com sua vida. Beacon hills não tinha deixado de ser sobrenatural, Scott e seus amigos também não e de alguma forma o sobrenatural bateu à suas portas e...