17-Sentimentos postos a prova

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Maya

Ele abre a porta e posso ver seu sorriso o que me faz sorrir involuntariamente. Ele me puxa pela cintura e nos abraçamos por segundos.

— Alguém sentiu minha falta — entro na casa.

— Maya, eu preciso falar com você.

— Eu também — me sento no sofá e ele se senta ao meu lado.

— Eu sei que sempre te tratei com indiferença, mas eu comecei a sentir algo por você, e quando você veio e ficou aqui perto de mim eu comecei a te admirar. A sentir um carinho, uma necessidade de te ter por perto. Eu sinto por você o que não sentia pelas outras garotas. Eu tentei resistir, mas eu te amo, Maya.

— Mas você ficou com a Madi e ela gosta de você. A minha melhor amiga nunca escondeu o que sente por você.

— Maya, no dia da festa ela mesma disse que eu deveria ir atrás de você. Ela sabe que não gosto dela e não quis nos atrapalhar.

— Eu também sinto algo por você, mas a sua fama não ajuda muito.

— A Madi foi a ultima garota que eu beijei antes de nos aproximarmos. Eu não vou olhar para outras porque eu terei você.

— Nate, eu não quero me arrepender de não ter dado uma chance a nós dois, mas se eu descobrir alguma coisa não tem volta.

— Isso quer dizer que você aceita ser minha namorada? — ele sorri.

— Sim, e para com esse sorriso que assim eu me derreto toda — cruzo os braços.

— Vem aqui minha namorada revoltada — ele me puxa para perto de si me fazendo deitar o tronco em suas pernas enquanto ele se inclina e me beija.

Me levanto e seguro em sua nuca enquanto ele envolve seu braço em minha cintura e envolve sua mão em meu cabelo. Terminamos o beijo por falta de ar e ele deposita vários beijos pelo meu rosto e me da um selinho. Ficamos abraçados por um tempo até que me levanto.

— Me ajuda com a minha mochila.

— Já vai assim tão rápido? — ele me abraça por trás e eu o empurro.

— Mais trabalho e menos pegação.

— Mas eu quero ficar abraçado com você no sofá — ele faz bico e eu riu.

— Eu preciso ir ao shopping ainda hoje gastar minha pequena fortuna que é maior que a sua, Lana Whitmor, dois beijos.

— Se ela ouve isso.

— Ela sempre teve ciumes de mim com nossos pais, mas enfim vamos lá pegar minha mochila.

— Esta bem — ele me segue.

Pego minha mochila e jogo minhas coisas dentro. Nate pega as chaves do carro e aparece na porta. Envolvo seu pescoço com meus braços e lhe dou um beijo demorado. Descemos as escadas e vamos de carro rumo ao shopping.

— A Lydia vai organizar uma reunião com o pessoal. Você vai, não é?

— Claro que vou, vai ter comida.

— Não sei como não engorda.

— É a genética — sorrio.

— É, sua mãe continua linda mesmo depois de anos.

— É melhor você calar a boca.

— Vem calar — lhe dou um soco no braço.

— Aí Maya, você bate muito forte.

— Eu sei, mas anda logo que eu quero um lanche.

— Você pode ser mais gentil? — ele diz com ironia.

— Se eu reprimir minha personalidade não serei eu mesma.

— Se você diz, mas só sei de uma coisa, você é a garota mais linda que eu já vi.

— Você também é um pão — riu.

— Você não perde a graça.

— Também te amo.

— Então você assume que me ama?

— Sim, eu te amo muito — digo alto.

— Por isso que eu te amo, você é única — ele sorri enquanto se atenta a rua.

New future - Teen Wolf ( Concluído )Onde histórias criam vida. Descubra agora