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                                Zoey

- Troca de música Zoey, pelo amor de Deus! - Mharissa se levantou e escolheu uma música qualquer do pen drive que estava plugado na caixinha de som.

- EU AMO ESSA MÚSICA, NÃO TIRA! - Pulei e comecei a cantarolar junto com a Billie Eilish. - Don't be cautious, don't be kind, you're committed, i'm your crime.

- Push my button anytime, you got your finger on the trigger, but your trigger finger's mine. - Mharissa e eu estávamos cantando loucamente dentro do meu quarto. - Silver dollar, golden flame, dirty water, poison rain.

- Perfect murder, take your aim, I don't belong to anyone, but everybody knows my name.

Começamos a pular e dançar enquanto cantávamos o refrão da música.

- BY THE WAY YOU'VE BEEN UNINVITED 'CAUSE ALL YOU SAY ARE ALL THE SAME THINGS I DID. COPYCAT TRYING TO COP MY MANNER, WATCH YOUR BACK WHEN YOU CAN'T WATCH MINE. - A essa altura do campeonato eu já estava ofegante e suada. - Chega, cansei! - Desabei sob a cama e respirava ofegante.

- Tô com fome, o que vamos comer? - Mharissa perguntou, se deitando ao meu lado.

- Hmmm, que tal pizza?

- Comi pizza ontem!

- Então o que sugere? - Virei minha cabeça para o lado onde a mesma estava.

Ela pensou e disse por fim:

- Esfihas!

- Mas esfiha é quase a mesma coisa que pizza.

- Isso ai, quase.

Revirei os olhos e desci para pegar o panfleto da pizzaria.

- Você quer do que? - Perguntei.

- Queijo.

Depois de fazer o pedido, nós nos acomodamos na cama e eu coloquei um filme qualquer para assistir.

                                🌼

Mharissa já havia ido embora e eu estava no maior tédio, até que ouvi batidas na janela da varanda.

- Pensei que estivesse de castigo. - Falei, assim que vi Finn.

Ele estava com um boné vermelho virado para trás e seu típico suéter cinza.
Resumindo: Ele estava lindo.

- Eu estou.

- Então o que faz aqui?

Finn deu de ombros.

- Fiquei com saudade da minha namorada. - Abriu um sorriso e enfiou as mãos no bolso. - Posso entrar? Tá meio frio aqui.

- Pode, claro. - Ainda atônita com o "apelido" dei passagem e fechei a grande janela que dava para a varanda.

- Como você está?

- Eu to bem. - Prensei os lábios. - E você?

Ele balançou a cabeça em sinal de afirmativo.

- Também tô bem. - Finn veio na minha direção e pousou uma de suas mãos na minha nuca e a outra na minha cintura. - Mas agora tô melhor.

Eu o beijei enquanto afagava minhas mãos no seu cabelo.
O beijo foi esquentando e quando dei por mim nós já estávamos na minha cama e suas mãos tentando tirar minha blusa.

- Finn... - Chamei. -

- Hm? - Ele levantou a cabeça e me olhou.
Sua boca estava vermelha e o boné caído na cama.

- Nós só temos 15 anos.

- Eu sei, desculpa.

Sorri sem descolar os lábios e sai de cima dele.

- Acho que já vou.

- Hm, tá. - Me levantei e abri a janela da varanda para ele. - Por que? Você não ficou bravo né? Porque olha, se for isso eu...

- Ta ficando doida, Zoey? Você acha que eu ficaria bravo por isso?

- Eu não sei.

Finn colocou suas mãos no meu rosto e disse:

- Eu não estou bravo, acredite.

Dei um meio sorriso e um selinho nele.

- Eu te amo. - Disparei.

Minhas palavras o deixaram meio atônito no começo, mas depois de alguns segundos ele abriu o melhor sorriso do mundo.

- Eu também te amo.

Tudo que eu pude te dar. [F.W] (CONCLUÍDA) Onde histórias criam vida. Descubra agora