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                                Zoey

- Você é burro ou o que? - Gritei com Finn, que fazia cara de tédio e bufava. - É lógico que um copo com gelo é HETEROGÊNEO.

- Mas até levarmos o copo com gelo para a escola, você não acha que vai ter derretido? Além do mais, como pode ser heterogêneo sendo que é tudo ÁGUA? - Ele disse, cruzando os braços.

Respirei fundo e o encarei.

- Se um copo com gelo for heterogêneo eu posso te dar um murro? - Eu perguntei, semicerrando os olhos.

- Pode. Mas e se não for?

- Eu deixo você me pedir qualquer coisa. - Eu falei meio receosa.

- Qualquer coisa? Tem certeza? - Ele abriu um sorriso malicioso.

- Para de ser idiota e pesquisa logo.

Apertei a mão dele e peguei o notebook para pesquisar.

- HÁÁÁ!!! EU TE DISSE!!! EU ESTAVA CERTA E VOCÊ ESTAVA ERRADO UHUUUUUUUUUUUU!! - Cantarolei enquanto pulava e dançava.

Ele arregalou os olhos enquanto lia o pequeno texto que estava na tela do computador.

"Um copo de água com gelo é um sistema heterogêneo, pois podemos ver mais de duas fases"

- Tá, tudo bem. Você venceu. - Ele levantou as mãos em sinal de rendimento.

- Eu sei que venci. Eu NUNCA passo frio, pois estou sempre coberta de razão. Não adianta negar, sabes que é verdade!! - Mandei um beijo no ar para ele.

- Só porque eu estava pensando nas inúmeras coisas que eu iria te pedir.. Droga. - Finn olhou para baixo e deu um leve murro no chão.

- Ei! Eu te devo um murro, lembra? - Eu exclamei, fechando os punhos. - Mas como sou uma pessoa extremamente maravilhosa, eu vou deixar passar dessa vez, e vou te dar permissão para falar um dos seus pedidos que você iria fazer para mim.

Estava meio receosa em relação a isso, mas como eu sou MUITO curiosa, não poderia deixar passar essa oportunidade, se é que me entende.

- Tudo bem.. - Ele passou a mão no maxilar, fingindo estar pensando. - Quero que você me beije. - Nesse momento, ele abriu um largo sorriso malicioso e me encarou.

- Te beijar? - Estava tentando ganhar tempo enquanto processava tudo.

- Sim. Me beijar. Ou você não é uma mulher de palavra? - Ele me provocou, se levantando e vindo na minha direção.

A cada passo que ele dava, eu recuava mais e mais. Até bater na quina da mesa da cozinha.

Oh céus, estou perdida!

Ele estava tão perto de mim que eu poderia sentir sua respiração se juntando com a minha.

- Você acha que eu não sou uma mulher de palavra, Wolfhard? - Eu disse.

- Me mostre que é.

Aquelas palavras foram o meu "sinal verde" e rapidamente pousei as mãos em seu pescoço e selei nossos lábios.

O beijo dele era calmo e ao mesmo tempo selvagem, como se estivesse esperando por aquilo faz tempo.
Nossas línguas dançavam, e eu estava explorando cada canto daquela boca maravilhosa.

Maldito oxigênio, que conseguiu estragar com o melhor momento da minha vida!
Para recuperar o ar, eu desci meus lábios até o seu pescoço e deixei ali um beijo molhado, seguido de um chupão.

Tudo que eu pude te dar. [F.W] (CONCLUÍDA) Onde histórias criam vida. Descubra agora