Linade finalmente tinha permitido que Lúcia levantasse da cama e desde então ela fazia excursões com os outros para caça e interação com os zargons na floresta.
Mas ele percebia que ela ainda estava fragilizada, pois sempre voltava de mãos vazias o que não era do feitio de dela, embora estivesse mais sorridente e com os olhos mais brilhantes ela ainda precisava de mais tempo para se recuperar completamente.
Já fazia dois dias que Caluto tinha partido alegando que ia pedir permissão para saírem de Venília, porém, ela ainda não tinha retornado com novidades, mas eles estavam esperançosos de logo partir, podia ser a qualquer hora e conforme o tempo da espera diminuía e o momento de partir se aproximava, uma agitação crescia no íntimo de Luthiron.
Agora a nova missão de Lúcia era a de libertar seu povo e ele sabia que seria uma dura prova para ela, essa era sua única certeza nessa nova viagem.
Com uma ansiedade incomum ele olhou para cada membro do grupo que estava entretido em arrumar as coisas, soltou um longo suspiro ao vê-los tão empolgados para partir.
Como sempre seus olhos voltaram para a elfa de cabelos castanhos dourados e o olhar gentil que nunca a abandonou. Quando ela sorriu ao ouvir alguma coisa que Ádino tinha dito o coração de Luthiron se apertou no peito e se encheu de amargura.
Ele queria poder ter mais tempo, e essa angústia era por causa dela, ele se preocupava com o fim dessa jornada, pois ela seria a que mais sofreria. Lúcia era sensível demais para passar por isso e ele nada podia fazer senão se resignar a aceitar o seu destino incerto e torcer para que ela não esmorecesse em sua missão quando soubesse que a liberdade do povo de Alvarin poderia ser o fim para um dos companheiros do grupo.
Determinado a não pensar nisso e não mostrar o medo que o acometia diante de tantas incertezas, Luthiron voltou os olhos para a entrada da caverna e fixou em um ponto qualquer. Seus pensamentos agora eram todos para Lúcia, pois desde que soube ser Alvarin, ele soube que o tempo ao lado dela seria mais precioso do que nunca, pois podia acabar brevemente.
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Gente é curto, mas é um presentinho para vocês. Um reforço de que logo teremos a obra, porém, não adianta ficar de grosseria comigo por conta de demora e coisa do tipo, eu não sou uma máquina de escrever. E mesmo que eu quizesse ( e eu quero) eu não posso forçar uma história a sair só porque acham que não podem esperar um pouco.
Quem me acompanha desde o começo sabe que nesses três anos de wattpad se fiquei dois meses longe da plataforma foi muito, então, saibam, sou um ser humano. Uma pessoa como outra qualquer, que tem seus momentos de bloqueio, que abre o word e quase chora porque a ideia está na mente, mas não conseguiu meio de colocar no papel. Enfim... Se quiserem me abandonar só porque não estou sendo rápida o suficiente para escrever a história, fica a critério de vocês, mas aqueles que entendem, eu fico grata por terem esperado e dedico para vocês esse curto capítulo e os próximos que virão ( que espero, não seja tão curto assim)
Beijos amores. Obrigada por acompanhar meu trabalho não tão fast assim, mas feito com amor.
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Crônicas Helenísticas. Alvarin
FantastikDesde que partiu da cabana Lúcia sofreu todo tipo de provação, dor e angústia. Mas libertar Luthiron não será como imaginou, aliás ela não imaginava que quando fez aquela promessa de que não importa o que acontecesse, daria tudo de si para libertar...