Capítulo 19 - Eu vou te proteger.

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Notas Inicias.
Oi amores, não tenho muito a dizer agora, so que vou começar a estudar daqui a pouco e bem... talvez eu suma um pouco. 🙊
Boa leitura 😄

No Capítulo Anterior.

Depois de tudo pronto me sentei na cama esperando as horas passarem e so então pude me olhar no espelho, encarei meu reflexo e pude perceber o meu real estado, e então fiz uma promessa a mim mesma.

Eu vou ser livre.

(...)

Shirley

Algumas horas se passaram e eu permanecia trancada no quarto a espera de Bárbara. As mochilas com as minhas coisas estavam escondidas embaixo da cama. Desde o acontecido a tarde Adônis não tinha voltado, felizmente.

Já era por volta de umas 18h quando ouvi batidas rápidas na porta.

- Shirley, sou eu... - A voz de Bárbara se fez presente e eu abri a porta.

Assim que ela entrou eu a fechei e tranquei rapidamente.

- E então? - Perguntei ansiosa.

- Está tudo feito. Hoje quando estivermos indo a boate, você diz que não está se sentindo bem, e depois você sai pelos fundos e pega suas coisas. - Ela disse tocando meu rosto.

- Se cuide amiga, por favor...

- Pode deixar. Muito obrigado por tudo, Babi. - Agradeci puxando-a para um abraço. - Em breve estarei te ajudando a sair daqui também.

Ela suspirou e novamente nos soltamos do abraço.

- Agora, me dê suas coisas antes que alguém chegue. Boa sorte minha...

Entreguei minhas mochilas para ela, que saiu rápido porta a fora.

Logo que me vi sozinha novamente uma excitação tomava conta de mim, mal via a hora de sair logo deste maldito casarão, das garras malditas de Adônis e nunca mais ter que me prostituir.

Mais horas se passaram e quando olhei o relógio já eram por volta de umas oito e meia da noite.

Eu estava na cama vestida com um pijama largo e gasto, tudo para dar a aparência de não estar bem.

Poucos minutos depois um dos homens de Adônis responsável por nos levar a boate apareceu em meu quarto.

- Está na hora.

- Não estou muito bem, sabe, coisas de mulher...

O homem ponderou e em seguida deu de ombros e fechou a porta do quarto. Esperei um pouco até ter certeza que já tinham ido embora e fui até a janela, e como esperado, não havia ninguém na rua.

Troquei de roupa e saí do casarão sorrateiramente pela porta dos fundos. Fui até uma pilha de lixeiros que tinha ali e encontrei minhas mochilas em um saco preto.

Peguei todas elas e caminhei até até o ponto de táxi mais próximo que eu encontrei.

- Para onde? - O taxista perguntou com um sorriso agradável.

Falei o endereço e o homem deu partida no carro, me levando para longe do casarão, talvez não tão longe do alcance de Adônis.

Mas com toda certeza, eu estaria livre a partir daquele momento .

...

Pouco tempo se passou e o taxista chegou ao local indicado por mim, o edifício Royale. Paguei pela corrida, agradeci e desci do carro, observando-o tomar cada vez mais distância de mim. Estava agora na rua da casa de minha amiga, olhei para o edifício e a praia há alguns metros de distâncias. Cedi à vontade e segui para a areia.

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