Notas Iniciais.
Oi gente, tudo bem?
Sei que demorei pra postar, me desculpem.
Quero agradecer novamente a paciência de vocês.
O capítulo de hoje foi feito com muito carinho independente do que tem nele.
Espero que gostem
Boa leitura. ❤Shirlei.
Já não fazia ideia de quanto tempo eu estava nesse buraco, não havia nenhum sinal de luz do sol para me dar noção de tempo e tampouco Adonis fazia questão de me alimentar. Eu não queria admitir, mas já não conseguia mais ter esperança de sair viva desse lugar.
O medo já me consumia por completo, era medo do que Adonis faria comigo e com meu bebê, de morrer e não conseguir achar a minha irmã, de morrer e deixar o Felipe aqui, sem saber que iria ser pai e me odiando.Lidar com esse medo era pior do que qualquer tortura que Adonis venha a fazer comigo. E eu só desejava que acabasse de uma vez. Em meio ao silêncio pude ouvir um barulho ao longe, como passos e vozes. Parecia ter alguém se aproximando. Por um momento achei que fosse algum delírio meu e eu estivesse errada, mas ainda assim juntei a pouca energia que eu tinha e me arrastei até a porta e me encostei nela.
- Tem alguém aí? - Perguntei um pouco fraca. - Por favor, eu preciso de água! Adonis...
Chamei inutilmente, pois se tivesse mesmo alguém ali, me ignorou.
Me dei por vencida e me arrastei de volta ao colchão sujo que agora era meu. Fiquei sentada ali pensando, procurando algum modo d e passar meu tempo. fiquei observando o nada, lembrando dos poucos momentos bons que tive com minha família, que tive com Felipe. Pensar nele me fazia imaginar como poderia ser um futuro ao lado dele e do nosso bebê, se ele iria gostar ou não de ser pai, com quem o nosso filho iria ser mais parecido.
Pensar nisso era confortante e doloroso ao mesmo tempo, machucava mas também me ajudava a alimentar a pouca esperança de sair daqui a salvo com meu bebê. Levei a mão para minha barriga e pude senti-la um pouco mais redonda e firme, suspirei ao pensar que ele um ser inocente crescia dentro de mim e eu sequer sei o que vai ser do nosso futuro.
Eu já estava quase pegando no sono quando a porta foi aberta com violência, dando passagem a um Adonis muito nervoso e violento. Ele veio até mim, agarrando-me com força pelos ombros e me arrastando porta a fora.
Adonis rápido pela casa que eu mal conseguia acompanha-lo, quando estávamos prestes a sair, tomei coragem e para perguntar:
- O que está acontecendo? Para onde estamos indo?
- É melhor você calar a boca, não tô com paciência pra pergunta agora. - Respondeu ele.
- Pra onde você está me levando?
Perguntei novamente ignorando o seu aviso.
- Eu já não mandei você calar a boca? Então faz o que eu tô mandando e cala a boca.
Ele despondeu ríspido e dali em diante eu não ousei deixá-lo mais contrariado. Um de seus capangas amarou minhas mãos e pos uma mordaça na minha boca, e então saimos da casa, eles pareciam não quererem fazer muito barulho. Estava quase anoitecendo, só então notei que aquela era a primeira vez, depois de dias, que eu via a luz do sol desde o meu sequestro. Mal haviam se passado cinco minutos quando um deles gritou:
- Chefe, sujou! Sujou!
Olhei para trás rapidamente e vi um grupo de homens atras de nós, eram policiais. Dali em diante Adonis e seus capangas correram obrigando-me a correr com eles. Logo eu já não aguentava mais correr, estava fraca e exausta. Minha cabeça e girava muito.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Proibido
Romansa[FANFIC CONCLUÍDA] PROIBIDO adjetivo 1- Que não é permitido. 2- Que a lei não permite; ilegal, ilícito. Felipe Miranda desde sempre respeitava as regras, jamais fazia algo fora do que lhe era imposto ou algo contrário do que esperavam dele. Isso até...