Da Pausa
A roda do ônibus desgastada
Com uma lasca de borracha rasgada
E velhos parafusos enferrujados
Tonteiam os olhos preocupados
Escadas que parecem infindáveis
Portas de madeira rangendo
E o vento os vidros tremendo
Aumentam medos inexplicáveis
Saio, então, nas horas vagas
Indiferente aos aborrecimentos
E sinto, de repente, que me afagas
Cheio de ternura e encantamento
Todos os males de mim apagas
Inefável Vento do esquecimento
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escriba
General FictionHá, neste livro, algumas narrativas oriundas de fatos corriqueiros em dois formatos: prosas e poemas. Estas formas nascem basicamente de reflexões feitas por alguém que, por exemplo, não sabe seu próprio gênero. A partir disto, muitos outros assunto...