Capítulo 9

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 A primeira coisa que Enrique fez ao chegar de viagem foi mandar uma mensagem para Robertinho, pedindo-lhe que fosse ao seu quarto. Ao chegar lá, viu a porta do banheiro aberta, e o som do chuveiro indicou-lhe onde deveria procurá-lo. Ao entrar, viu o namorado banhando-se.

– Você não perdeu tempo, heim? - a imagem da água descendo sobre aquele corpo viril era extremamente excitante.

– Depois de uma viagem tão extenuante, só queria duas coisas: um banho relaxante e você. Já estou desfrutando de um, só falta o outro.

– Não seja por isso. - disse tirando a roupa e se juntando a ele no box.

O beijo dos dois foi molhado mas ardente, e o fazendeiro começou a ensaboá-lo com carinho, dando um especial cuidado ao seu ânus, que lambeu e sugou, até que ele implorasse para ser fodido. Contudo, quis fazer algo diferente dessa vez, propondo ao namorado um 69, sugestão aceita com entusiasmo.

Os dois se enxugaram rapidamente e foram para o quarto, com Enrique fazendo Robertinho se deitar e ficando por cima dele, só que com a cabeça sobre seus genitais. Colocou seu pau na boca e começou a sugá-lo, enquanto o rapaz alternava fazer o mesmo com o dele e lamber sua bunda. Os dois estavam com muito tesão, por isso não demoraram a gozar.

– Bem-vindo de volta – disse o rapaz, com sua cabeça descansando sobre o quadril do namorado.

– Com uma recepção dessas, acho que vou viajar mais vezes. – retrucou – Mas não podemos ficar aqui muito tempo, logo terei de voltar ao escritório e você para o trabalho.

– É verdade. Contudo, tenho um pedido a lhe fazer. Uma pessoa pediu-me para intermediar um encontro com você, e ele deverá vê-lo esta tarde. Tudo bem?

– Está certo, abro mão do meu passeio pela fazenda para ver essa pessoa. Quem é ela?

– Na hora certa você saberá. Só lhe peço que seja paciente.

– Tudo bem, eu serei. Mas e a nossa conversa?

– Acho que ela pode ficar pra depois desse encontro – foi a resposta enigmática que recebeu. Além do assunto que Enrique queria abordar, também comentaria um pedido feito por sua mãe poucas horas antes.

Os dois se vestiram, voltaram para suas atividades e almoçaram juntos com os outros trabalhadores. Depois do almoço, Enrique entrou no escritório e ficou esperando por Robertinho, de modo que, quando este bateu na porta, sabia que era ele e disse-lhe apenas que entrasse. Mas ficou surpreso ao ver quem o acompanhava.

– Você??? Como tem coragem de entrar aqui? No dia em que você transpôs aquela porta, deixei bem claro que não seria mais bem-vindo. - o choque e a repulsa na voz e no rosto dele eram notórios.

– Bom dia, Enrique. Eu sabia que você não me veria com alegria, mas esperava que o tempo pelo menos aliviasse um pouco a sua mágoa. - a face de Felipe era serena, mas traía um pouco de tristeza.

– Adoraria que fosse assim, mas infelizmente ele não aliviou as consequências dos seus atos nem trará a mamãe de volta. O que foi que você disse ao meu namorado pra ele trazer você aqui?

– Só falei a verdade. Disse que fui um péssimo marido pra sua mãe e que fiz você e sua irmã sofrerem, mas que tinha consciência dos meus atos e queria me reconciliar com vocês antes de morrer. Não sei se você soube, mas tive um câncer de próstata.

– Não sabia, mas com certeza você escapou, vaso ruim não quebra fácil.

– Enrique, ele é seu pai! - Robertinho estava genuinamente chocado ao ver a extensão do ressentimento do namorado, ele quase não parecia o homem apaixonado e carinhoso que estivera em seus braços agora há pouco.

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