Você é a luz, você é a noite
Você é a cor do meu sangue
Você é a cura, você é a dor
Você é a única coisa que quero tocar
Não sabia que podia ser tão importante
(Love me like you do)
Rose estava no carro com Henri, motorista particular de Edward na cidade. Seu fim de semana havia sido pra lá de perfeito, matou a saudade da família e agora estava voltando pros braços do homem. A propósito, ele havia mandado uma mensagem no domingo.
O jatinho te pegará às 3 da manhã. Venha direto para a minha casa. Henri a trará por volta das 8 horas.
Edward S.
E assim fez. Estava a caminho da casa dele uma hora antes do combinado. Edward, apesar de mandar bem com números, não calculou tão bem os seus horários e Rose se direcionava para a casa dela às exatas 6:48. Henri a ajudou com a mala e acenou com a cabeça se despedindo da mulher. Ela toca a campanhia e Nim a atende.
- Olá. Edward pediu para que eu viesse, mas acho que acabei chegando cedo demais. - Rose tenta se explicar.
- Entre. Acabei de chegar. Estou preparando o café da manhã e arrumando algumas coisas, estava tudo uma bagunça. - Nim conversa. - Normalmente quando não passo o fim de semana aqui é isso que acontece. - Há roupas de Edward na sala e ela aponta pra elas.
- Nim, o café já está... - Edward vem descendo as escadas abotoando a camisa e para de falar quando ver Rose. - É... chegou mais cedo.
- Sim. Henri já estava a minha espera. - Ela está sentada no sofá e seu olhar se direciona, agora, a mulher que vem descendo as escadas também.
- Ed, já estou de saída. - Katherine diz.
Edward olha para Rose que está sem expressão alguma. Agora ela entende o porque de nenhuma ligação e sequer uma mensagem. Ela sabe que não pode cobrar nada, no contrato não havia exclusividade da parte dele, mas aquilo não deixa de queimar o seu peito como nunca tivera acontecido. A mulher dá um beijo no rosto de Edward.
- Bom dia pra todos. - Diz Katherine.
Ela não tinha maldade, Edward a havia chamado. Não acreditava que ele estava com outro alguém. Apesar das notícias, sabia que ele não era de se relacionar com ninguém, então aceitou quando recebeu sua mensagem noite passada para tomar um drink.
Edward a chamou para provar a si mesmo que não estava apaixonado e aquela coisa que estava dentro do seu peito não passava de desejo. Ele não aceitaria está caído de amores por alguém, mas seu coração se apertou quando viu os olhos castanhos dela sem brilho.
- Acho que eu também já vou indo. - Rose diz.
- Não, por favor. - Ele pede.
- Eu cheguei cedo demais... a gente se vê na empresa. É... é melhor. - Sua voz não parece tão firme.
- Fique. Nós vamos juntos. - Segura com delicadeza seu braço e ele, como seu dono, tinha todo poder sobre ela. Rose, como uma boa submissa, apenas assente.
- O café está na mesa. Venham, crianças. - Nim avisa. - Edward, não faça tanta bagunça enquanto eu estiver fora ou eu te puxo a orelha.
Ele sorri e beija o topo da cabeça de sua empregada. Rose ainda não conseguiu dar um passo até a mesa e não sabe bem o que pensar agora. Tem um nó formado na sua garganta e seu interior grita pra que ela chore e ponha tudo pra fora.
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O contrato (concluída)
RomanceQual a probabilidade de quatro meses serem transformados em uma vida? Acompanhante de luxo e conformada que era aquilo que a vida tinha a lhe oferecer, Rose conhece o incrível e enigmático Edward. Edward, sério e completamente focado nos seus obje...