Capítulo 31

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Eu tenho tudo o que preciso quando você está comigo

Eu olho à minha volta, e vejo uma vida boa

Estou presa no escuro, mas você é minha lanterna

Você me guia, me guia pela noite

Meu coração dispara quando você ilumina meus olhos

Não dá pra mentir, é uma vida boa

(Flashlight - Jessie J)

D

epois de muita - muita - insistência, as coisas de Rose estavam sendo levadas escada a cima, para o quarto de Edward. Protestou, alegando que ainda tinha duas pernas e dois braços para fazer suas atividades diárias, mas foi em vão. O voto de Bruce, Edward e Sandy valiam por mil.

- O motorista foi buscar seus pais e Nathália. Já chegaram ao aeroporto.

Ela ficara feliz com a notícia. Seus pais não passariam muitos dias, pois tinham comércio na cidade, mas qualquer minuto era suficiente pra acalmar seu coração.

Edward passou a semana sem ir a empresa, andando para cima e para baixo com Rose, nos devidos especialistas, para garantir de que estava tudo bem com sua mulher e filho.

- Quando volta para a empresa? Está muito tempo longe.

- Amanhã. Estou sobrecarregando Bruce, ele merece... e eu mereço ficar perto da minha mulher e do meu filho. - Chega mais perto dela no sofá, a abraçando.

Sandy surge na porta.

- Estou de saída, queridos. No fim de semana eu apareço. 

A sogra de Rose se despede e vai embora, deixando-os sozinhos novamente. Sandy não morava com o filho, depois que ele se recuperou, voltou a sua casa e rotina.

Depois de mais uns minutos trocando carinho, a campanhia toca e Rose não hesita em abri-la. Sabe de quem se trata.

- Mamãe! - avista sua mãe na porta e logo seu pai vindo atrás com Nathália.

Roseanne entra na casa e Edward já está de pé para recepcioná-la. O motorista sobe com as malas para os devidos quartos. Gregory está acariciando, como um bobo, a barriga de três meses da filha.

- Então esse é o Edward? - Diz, indo de encontro ao homem. Sério.

- Muito prazer, senhor Schumacher. Ainda não tínhamos nos conhecido... - estende o braço para o homem, que o analisa sério.

- Me dê um abraço, rapaz. - Abraça-o.

Nathália está na porta, cumprimentando a irmã e também paparicando a barriga. Ela cumprimenta Edward logo após e depois todos estão sentados no sofá. O dono da casa ofereceu a Gregory um bom whisky e ele prontamente aceitou. 

- Você ainda está trabalhando, Rose? - sua mãe pergunta.

- É claro, mãe. Tirei essa semana de folga porque Edward insistiu que fôssemos fazer os exames, mas tenho que trabalhar.

Ela não comentou a parte que Justine a barrou na porta de entrada da própria loja, anteontem.

- Eu já pedi a ela que não, senhora Schumacher, mas definitivamente conhece a filha teimosa que tem.

- Nada do que vocês disserem vão me fazer parar, gente.

- Está certa, minha filha. - Gregory apoia e ganha um beijo no ar, de Rose.

O contrato (concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora