Capítulo 4

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Amar pode doer
Amar pode doer às vezes
Mas é a única coisa que eu sei, Quando fica difícil
Você sabe que pode ficar difícil às vezes.
É a única coisa que nos mantém vivos.


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Havia se passado quase um mês desde que Rose e Edward se encontraram. Ela não foi mais atacada e nem ele aparecera em frente aos seus olhos. Seguiu seu conselho e chegou a evitar um ou dois clientes que já haviam demonstrado outro tipo de interesse nela. 

Do outro lado da cidade, Edward pensava em como encontrá-la novamente e gritava com seu interior por não se sentir mais satisfeito em apenas ter seu nome e endereço. Era como se precisasse de mais. 

- Chama ela pra sair, Ed. - Bruce dizia enquanto fechava uma de suas pastas pretas de coro.

- Ela não é do tipo sair pra um jantar romântico e beijo na porta de casa. - Ele sorri da própria afirmação.

- Pois se encaixe no que ela é. Faça um contrato com ela. Simples. - Se levanta como se a conversa já houvesse encerrado.

Bruce era do tipo que aparecia do nada e quando menos se esperava, ele sumia. É mais novo três anos, e por isso, acha que Edward é quem deve participar de eventos e tomar decisões importantes sobre a empresa; Na maioria das vezes, ele só quer fugir de certas responsabilidades, mas quando o calo aperta, ele está para dá a mão ao seu irmão. Porque, apesar de sumir de vez em quando, parece adivinhar quando Edward precisa dele. 

- Tenho uma reunião agora com o advogado. - Da série: Bruce, o responsável. 

- A audiência foi marcada. Consegui que fosse o mais rápido possível, isso só mancha o nome da empresa. Nunca tínhamos chegado a tal ponto. Papai com certeza arrancaria nossos olhos. - Sorri ao imaginar o sermão que levaria do seu falecido pai. 

- Pense no que eu falei. Se precisar de mim, procure outra pessoa. - Edward sorri e antes de pensar socar o irmão, ele some pela porta.

Emma adentra a sala avisando que tem um cliente a sua espera e ele joga qualquer pensamento que o atrapalhe, para longe. Sua prioridade sempre é o trabalho e isso nunca muda.

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Depois da reunião com o cliente, pediu que Emma agendasse o número de Rose no seu aparelho e agora ele está com os olhos vidrados no seu contato, com uma insegurança desconhecida até então. 

- É noite, ela deve estar com algum cliente. - Ele pensa.

E estava enganado. Rose estava debaixo de alguns lençóis, assistindo uma novela qualquer e comendo umas bobeiras, assim como ela gostava. Estava, naquele momento, se permitindo ser apenas a Rose Schumacher que sempre desejara que fosse.  

- Rose Shumacher falando. - Edward pôde ouvir sua respiração calma durante alguns segundos.

- Está tudo bem? - Rose reconheceu a voz rouca.

- Edward. - Afirma. - Estou bem e você? 

- Sim. Quer... hm... jantar comigo amanhã a noite? Se não tiver nenhum compromi... - Sua voz parece um pouco confusa.

O contrato (concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora