Capítulo 2

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Um coração feliz é o resultado inevitável de um coração ardente de amor.
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- Pensativo, Ed

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- Pensativo, Ed. - Sua empregada, Nim, o observava tomar seu café da manhã e percebeu o quanto o patrão estava mais pensativo que o normal.

- Problemas, Nim. Não volto pro almoço, certo?! - Pega sua pasta e sai pela porta.

Ele nunca voltava, mas sempre tinha o costume de falar, como se algum dia fosse aparecer para fazer a refeição na sua casa.

- Bom dia, senhor Scher. - Sua secretária diz amigavelmente.

- Bom dia, Emma. Alguma novidade?

- Se um processo nas costas for novidade, então temos.

Edward para no mesmo instante a mão que iria girar a maçaneta e encara Emma, que segura, ao menos, três pastas nas mãos.

- Pode repetir o que disse? Acho que entendi processo. Realmente não estou batendo bem da cabeça hoje.

Os dois adentram a sala luxuosa, moderna, mas com toque de antiguidade. Qualquer um que entrasse ali, saberia que era seu escritório, pois retrata exatamente quem ele é.

- A obra atrasou e o dono não quis qualquer conversa com Bruce. Disse que processaria de acordo com inúmeros artigos que ele mandou, mas não entendi, tem falas difíceis. - Emma fala muito rápido e Edward tenta acompanhá-la.

- Bruce sabia? Mande-o vim até minha sala. - Antes que Emma fosse realizar a tarefa destinada, Bruce aparece na porta que ainda estava aberta, com cara de poucos amigos.

- Sabe quem é? Aquele que acompanhava a garota no evento, semana passada. Só pode ter ido para soldar-nos.

- É um idiota. Ele sabia de todas as circunstâncias da obra e que não tinha como terminá-la, já que ele mesmo ordenou que parássemos devido a uma tal viagem para fora do país.

Edward se encaixava perfeitamente na frase: cuspir fogo pelas ventas. Ele estava com tanta raiva, por talvez, ter caído em uma emboscada feita por aquele homem.

- Então que venha o tribunal. Vou adorar derrubar aquele velho rabugento. - Edward se manifesta após alguns pensamentos.

- Então ele parou as obras de propósito para ter motivo de processar? - Só agora Emma consegue completar o raciocínio.

- E se procurássemos a garota que andava com ele? Ela pode saber de alguma coisa ou até mesmo estar envolvida.

- Acho difícil. Mas, por conta em risco... Emma, procure a lista de convidados do evento do Senhor Fourd, encontre a acompanhante desse traste e marque um almoço com ela. - Edward ordena.

Ele parece certo ao defender a garota e mais certo ainda quando fala para encontrá-la. Precisa que alguém consiga a façanha que ele não conseguiu naquela semana, de saber o nome e endereço daqueles olhos. Talvez o almoço seja realmente para tratar do processo... ou não.

O contrato (concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora