Capítulo 1- O Primeiro contato

2.3K 106 10
                                    

O início de tudo.

---

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

---

Os tímidos raios de sol que invadiam o quarto encontraram o rosto da jovem que repousava tranquilamente ali. Seus cabelos negros estavam desordenados, cobrindo parte do seu rosto, mas não de forma a impedir os raios solares de tocar sua pele pálida. Com um suspiro preguiçoso, ela lentamente abriu os olhos, lutando contra a claridade que inundava o cômodo. Venceu essa pequena batalha e levantou-se rapidamente. O despertador, adiantado naquele dia, marcava 6h14. Era evidente que o dia se revelaria longo, como Olívia já havia antecipado.

De pé, dirigiu-se apressadamente ao banheiro. O banho foi breve, pois tinha pressa em chegar ao trabalho. Desejava dar continuidade aos seus projetos, aproveitar o fato de que sua saúde estava estável – um sinal promissor – e ainda chegar antes do pai. Já vestida e pronta para sair, desceu as escadas com a esperança de evitar o encontro matutino com seu pai e agradeceu silenciosamente por não encontrá-lo na mesa do café, como de costume.

— Não, Lú, por favor, não diga nada sobre o dia de hoje. — As primeiras palavras do dia foram dirigidas à senhora de cabelos grisalhos que estava prestes a falar. Olívia deu-lhe um abraço e um beijo na testa. — Bom dia! Diga-me que meu pai ainda não acordou.

Enquanto se sentava à mesa, colocou sua bolsa e sua pasta sobre a cadeira ao seu lado e admirou o sorriso da senhora diante dela. Olívia tinha um carinho especial por aquela mulher que estava servindo seu café.

— Já sim, senhorita. Mas você nunca muda, não é mesmo? — A senhora observou o sorriso da jovem e sorriu também.

— Não tenho escolha, Lú. — Levou a xícara aos lábios, aspirando o aroma do líquido escuro e quente, e tomou um gole. — Um dia vocês entenderão.

Tomou seu café rapidamente e, sem dizer mais nada, deu um beijo na bochecha de Lúcia, que era quase uma mãe para ela, e correu para a saída. Não queria, de forma alguma, encontrar seu pai, pois já sabia que isso resultaria em um confronto. Pegou suas chaves na mesinha de madeira ao lado da porta e saiu.

Era um dia comum para Olívia, apesar de ser seu aniversário. Ela não gostava nada dessa data; na sua mente, não era um dia para ser comemorado, mas sim evitado, então fugia de todos que tentavam celebrar.

***

Centro de Pesquisa Humana Weekend’s.

Era exatamente 7h30 quando Olívia chegou à empresa do seu pai, o renomado médico e pesquisador da cidade de Avgeropoles. Entrou na sua sala praticamente correndo, desejando evitar o pai a todo custo. Fechou a porta atrás de si, jogou suas coisas sobre a mesa de vidro à sua frente e se acomodou na cadeira. Embora amasse seu trabalho e o lugar, sentia-se importante ali, talvez por ter herdado isso do pai ou por um profundo sentimento de culpa que carregava.

Vida Roubada Onde histórias criam vida. Descubra agora