Vampire

Reencontro

Vampire 16

~ Eren ~

Depois de tudo resolvido, fomos a caminho do aeroporto, eu estava muito nervoso,seriam 15 horas de voo, o bom que estavamos indo a noite, então eu dormiria a maior parte do tempo, foi o que eu pensei.
Não preguei os olhos, Hanji também não, Erwin lia um livro.
- Mas me diga Hanji, como é ser um híbrido ? Não senti nada de diferente, eu disse tentando puxar assunto.
- Ainda não sei, ela me disse, pensativa. - Você é o primeiro Híbrido que conheço.
- Você ainda é humano, vai ter que fazer todas as tarefas que um humano faz, como comer, dormir, respirar, mas as vezes vai ter sede de sangue, geralmente é uma vez no mês. Quando você morrer ai virara um vampiro por completo. Se não se alimentar todas as vezes que sentir fome, morrerá suas duas partes, tanto a humana quanto a vampira, fora isso, voce é normal, Disse Erwin fechando o livro.
- Mas meu sangue ainda é convidativo para vampiros ?Eu estava curioso, queria que Levi continuasse a me morder.
- Não, Não é mais, mas não se preocupe, Levi tem o costume de morder mesmo quando não se é mais humano, ele disse lendo meus pensamentos.
- Eu tenho algum dom? tipo hipnotizar?  Eu estava me divertindo com aquilo.
- Não, você apenas tem as emoções mais afloradas, todas as emoções.  O loiro olhou a minha cara de desapontado.
Hanji acabou caindo no sono, eu estava com um pouco também.
- Eren ! Erwin me chamou, eu olhei pra ele.
- Não pense que vai ser fácil reencontrar Levi, ele ja é uma pessoa dificil, sem humanidade deve ser pior, a voz dele passava preocupação.
- Eu to preparado pra ver de tudo, o que eu puder fazer pra traze-lo de volta, eu vou fazer, eu disse, agora me aconchegando pra dormir.
-Queria conseguir dormir assim, mas tenho um vampiro pra domar amanhã, ele disse.
-Todos temos, eu suspirei e fechei os olhos.
Adormeci, acordei com o avião pousando, Hanji ja estava acordada do meu lado, meu coração estava a mil, Erwin estava tomando um café e lendo um jornal.
- Você nunca dorme ? Eu perguntei me espreguiçando.
-  Não preciso disso não, ele foleava o jornal.
- Ele dorme as vezes, Hanji disse.
O avião pousou, levantamos, saimos do mesmo, fomos na esteira pegar as malas, Erwin agora estava com óculos de sol, o dia ali estava muito claro, me incomodava também, Hanji me estendeu um, eu logo coloquei e senti um alivio em meus olhos.
- Vamos para um hotel, Eren ainda é meio humano, isso quer dizer que Levi não pode entrar sem ser convidado, Erwin disse analisando os pontos.
- Após isso vamos ver Levi ? Hanji perguntou.
- Vamos, assim que entardecer, sabe que o sol me deixa fraco para lutar.
- Esta mesmo pensando em lutar com ele, Hanji suspirou.
- Esta achando mesmo que ele vai nos receber de braços abertos ? O loiro disse ironizando. - Enquanto isso ensine Eren a se transformar quando quiser  e se defender.
- Ta bom chefe ! Ela deu um tapinha nas costas de Erwin.
Eu os segui, chegamos a um hotel, lindo e bem histórico, segundo Hanji ficava a alguns minutos do castelo que Levi estava morando.
Hanji me chamou para ela me ensinar algumas coisas sobre defesa e descobrir se eu podia me transformar em vampiro quando quisesse, passamos a tarde toda nisso.

~ Levi ~

Eu me sentia embriagado, noite passada eu matei mais algumas pessoas e hoje eu daria a festa, onde lógico eu mataria todos no final.
Levantei da cama, peguei um copo de uiesque, eu estava sujo de sangue, havia dois corpos de meninos jogados nus em minha cama.
Era ótimo matar pessoas enquanto transa com elas, eu liguei a musica alta enquanto faxinava meu quarto  e dava um sumiço naqueles corpos, eu estava bebado, mas não era de alcool e sim se sangue, nunca me senti tão forte assim.
Meus pensamentos me levaram até Eren por um momento, mas quase
como automatico eu joguei o fodasse e mudei de pensamento.
- Ah esse aqui até lembrava ele, olhei o corpo jogado no chão, - Mas pensando bem, Eren transa melhor que eles, eu estava falando sozinho, afinal não tinha ninguém na casa.
Eu cantarolava uma musica da banda
muse que se chamava Assassin, enquanto terminava de queimar aqueles corpos no quintal.
Voltei para dentro, peguei mais um copo de bebida, meu uísque estava acabando, iria no mercado comprar para a festa mais tarde.
Vesti uma blusa preta, moletom cinza, tenis preto e óculos de sol, entrei em meu carro e fui ate um mercado, que não ficava próximo, minha casa era afastada de tudo. Cheguei ao mercado, peguei muitas garrafas de bebida, alguns salgadinhos porque humanos gostam  de comer, fui para a fila do caixa.
- Me de licença, alguém encostou em meu ombro, odeio contato pensei, me virando.
Era uma jovem, loira e baixinha, parecia bem gentil.
- Oi, eu falei.
- Posso passar na sua frente, estou com pressa, ela disse sorrindo.
Tinha os olhos verdes, não verdes esmeraldas, mas verdes.
- Lógico, eu sorri.
Achei meu almoço, pensei.
- Ah ! Muito obrigada, ela passou com as coisas dele, eu gentilmente ajudei ela a colocar na sacola e sai junto com ela fingindo que ia na mesma direção.
Até chegar em um beco, ela falava sem parar sobre os planos da vida dela, ou sobre o quão chato era seu novo padrasto, eu olhei pra ela e me aproximei, ela fechou os olhos esperando um beijo, eu a mordi, ela gritou, tampei a boca dela, os gritos saiam abafados.
Eu parei de sugar e olhei para ela, sua expressão era de pavor, ela havia visto um monstro, cravei mais uma vez meus dentes dela e terminei de mata- la, joquei o corpo dela ali mesmo e sai andando, voltei para carro e segui até em casa.
Agora era só esperar a noite chegar e me banhar com sangue, meus olhos ficaram vermelhos só de pensar.
Sentei no sofá colocando uma música alta enquanto tomava mais uisque.