Querida babá

Capítulo 19

VICENZO DI MONTANINI

   Olívia sorriu largamente com a minha frase.Meu ego inflava ao notar suas  bochechas  rosadas de vergonha.
   Merda!Ela era uma coisinha  linda  mesmo!
   Me aproximo  em passos  calculados. Ela pisca  lentamente e suas pupilam logo se dilatam.
  Cazzo!Isso acorda  a fera que habita dentro  de  mim.
      Seus lábios  sugestivamente  me ordenam a beijá-los.Encosto-a contra  a parede,sua respiração acelera-se e gosto  de ver a Senhorita Língua  Afiada  sem fala.
   Puxo-a pela cintura apertando seu  corpo  ainda mais ao meu.Olhei no fundo dos seus olhos cor de jade e seguro  na base de queixo e levo minha boca  perto  de sua orelha.
  Meu pau dá sinais claro dentro da minha calça.Porra,estava perdendo o controle.
   Inspirei  seu perfume  e percebi  seus pêlos  se arrepiarem.Me deleito com  a pele de seu pescoço ao depositar  beijos  molhados  por ali e em seguida  morder com a força exata.
  Em resposta,ela segura na barra  de minha  camiseta,se controlando.Seu coração  batia forte  contra  o meu  peito.

   Segundos depois,beijo sua boca sem me importar  com  quem  aparecia por ali.Prendo seus pulsos  acima  de sua cabeça,tornando aquilo  mais interessante.
   A beijei com fúria,raiva do que disseram sobre ela misturada  ao desejo que sentia.A seduzi com os lábios,mordisquei e a fiz perder  a cabeça e abandonar  sua inocência.
    Ela tremia em meus braços,querendo  fundir nossos corpos.
   Okay!Devo confessar  que Liv é  uma coisinha quente. Bem,quente.
   Me obrigo  a abandonar  seus lábios  de cereja  e gosto  do que vejo.
Seus cabelos antes  penteado com capricho,agora  tinham  fios caindo. Sua roupa amassada e a dona  ofegante pelo  desejo  latente  que cripta entre nós.

   Pego meu celular  e mando mensagem.
   Peço meu carro por mensagem  e esperamos. Me controlo mentalmente  para  não  fazer qualquer  besteira  e agarrar essa menina com cara de anjo.
   O manobrista  me trouxe  meu carro e brinco com a chave entre os dedos.
  Olívia  tinha se encostando  na parede,me observando. Ela me olhava  incessante,mas não  percebia  que eu notava e decifravava cada olhar direcionado  a mim.
   Suas bochechas  mais uma vez coram denunciando que sua mente  devia  ter pensado em algo indecente.Ri orgulhoso.Okay,admito ser um bastardo com ego ativo.

—Vamos?—pergunto abrindo  a porta.

   Olívia era uma princesa,qualquer  mulher  devia ser encarada  como uma.Cazzo,estou parecendo  um maricas como meu irmão bastardo  Matteo afirmou mais cedo.
    A mulher com olhos de esmeralda  assentiu e entra no Audi preto.Raios,por que minha namorada  vestiu  esse shortinho  tão  curto?Isso é  maldade.
   Nunca me importaria com a roupa que ela usa,afinal,ela tem ótimo  gosto ao escolher. Creio que uma mulher  deve se vestir do modo que ela queira e a deixe confortável.
   Minha pérola  em forma  de mulher  tinha um corpo fenomenal.Suas curvas  eram sinuosas,curvas essas que a todo instante fazia meus pensamentos  derraparem ali.Busto proporcional e um bumbum que não  negava sua origem  brasileira.

  Lindo e feito sob medida para me tirar a paz!

   Ela coloca seu cinto de segurança  e encaixa  na trava.
   Dou a volta,entro no carro e faço  o mesmo em relação  ao cinto.
   Coloco a chave  na ignição e a giro,arrancando daquele beco onde estávamos.
   Dirigi pelas  ruas sem movimentos  de Milão em direção  à  minha  casa.

—Me responda algo...—Liv diz  com a voz doce que me fisgou —...E a Rosie?Ela foi mandada embora?

   Rosie e eu tivemos um lance momentâneo.Nada que eu quisesse levar  para frente.
Diante de seu desespero  de me laçar,acabei deixando que ela sonhasse com sinos badalando e chuva de arroz.
   Entretanto,nunca cheguei a amá-la.Claro,Rosie é  uma mulher  interessante,bela e inteligente.
Nunca nos tocamos.Nunca a levei para cama.Jamais.