Capítulo 21

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OLÍVIA  NARRANDO

   Os dias transcorreram numa paz descomunal.Sou a única louca que quando as coisas estão  na perfeita ordem começa  a esperar  pelo pior?
    Prazer,Olívia. Acho que mamãe,Lexie e eu já passou por tantas coisas  ruins  na vida,que quando a situação se torna favorável  ou maleável  à nosso  favor ,nós  ficamos  alertas.
    Afinal,um tsunami  dá  vários avisos  antes da destruição  total.
  
   Esquece,Liv!Você tá ficando  louca,garota,minha mente briga.

   Meu celular alarmou e pela primeira  vez na vida,acordo cedo e antes dele berrar em meu ouvido.
   Levanto da cama sem fazer corpo mole e me dirigi ao banheiro. Abro o registro e deixo a água  banhar meu corpo.
   Não tenho o costume  de lavar o cabelo de manhã,lembro de mamãe  dizer que poderia me deixar gripada.
    Entretanto,pego o xampu e esfrego meu couro cabeludo.Meus pensamentos voam para Vicenzo.  
    Preferi dormir em meu quarto,acho que não estou pronta  para  dar um passo importante  nesta relação e dormir na mesma cama que ele é  maldade. 
   Tentei ser o mais racional possível. Eu quero que seja especial. Que marque e que seja incrível.
    Escovo os dentes,enxugo meus cabelos.Coloco minha langerie preta e cobro meu corpo com um roupão  felpudo  branco.
   Saio andando para  fora do banheiro  e paro ao ver meu Ogro(quase!) me olhando.
    Vincenzo  parecia distante,por um segundo pensei que estivesse  passando  mau.

—Bom dia,Mio Bello.—andei em sua direção  e me sentei em seu colo —...Você está bem?

    Ele meio que acorda de um transe interno.

—Claro.—sorriu forçadamente —Bom dia para  você,Mio Diamante.

   Definitivamente,meu namorado não está nada bem.Mas,se existe  uma pessoa que sabe esconder seus sentimentos este alguém se atende por nome  de Vincenzo.
    Letizia me contou que a perda da esposa o deixou  desnorteado. Ela foi seu primeiro  amor desde a infância.

—O que aconteceu para já está de pé a essa hora?Caiu da cama?—ele muda a conversa.

—Quase isso...—ia sair de seu colo,mas ele me impede.

    Franso a testa.Ele segura minha nuca e me puxa  para  um beijo.
   Suas mãos entram por meus cabelos  molhados,enquanto  a outra se distancia  para  minha perna.
   Ele morde meu lábio  inferior  com certa  força.Suas mãos estão  por toda parte,acordando  cada célula de meu corpo.Lentamente,ele me deita  sobre o colchão,não  quebrando o beijo quente.
 
—Vicenzo...—sussurrei emergida no desejo de ser dele.

   Seus dedos desamarrão o nó de meu roupão,deixando meus ombros à  mostra. Ele deposita  beijos  molhados  pela área,fazendo-me convulcionar em seu colo.
   Eu não  tinha experimentado nada igual em 23 anos de minha existência.

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