Capítulo 33

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P.S:Pode dar o play daqui🎧🎵🎶

OLÍVIA  NARRANDO

      Puxo a respiração

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      Puxo a respiração.Minha boca  entreaberta,olhando  fixamente para  nossas mãos.

—Você... o... quê?— indago  pausadamente.

     Solto minha mão devagar. Meus olhos enchem de lágrimas   rapidamente.

—Você  é  meu...pai?— as lágrimas  pipocam.

    Maneio a cabeça  negativamente. Eu não  tenho pai!

—Me perdoe,querida. Não  sabia da sua existência. —Gavin aperta  o lábio.

—Como?Você  não  pode ser meu pai,Gavin.— falei chorosa.

—Sim,eu sou. Há 23 anos,estive  no Brasil,no Sul,para  resolver  questões  sobre  a empresa. Fiquei hospedado  no Hotel  Palace,em Gramado.Onde conheci  a Lise.Ela trabalhava  de camareira no hotel.Eu fiquei  encantado por ela assim que meus olhos a viram. — começa  a explicar  com detalhes  que somente  eu conheço —Lise era a mulher  mais doce que tive a oportunidade  de conhecer. Nos amamos,como dois adolescentes na época. Mas,ela acabou descobrindo sobre minha riqueza e fama.Acabou fugindo  de mim...Levando você  no ventre. Aquela altura,creio que ela não  sabia  que estava  grávida.Procurei-a em todo canto,mas não  a encontrei.Ela foi embora e não  obtive  mais informações  sobre ela.

    Ela havia ido para o Rio de Janeiro. Corrido de Gavin como uma barata corre do chinelo.

—Após,acabei retornando  a Milão.Todavia,nunca pense  em momento  algum que a esqueci. Tentei  rastreá-la com ajuda  de pessoas da área  mesmo  tendo somente  um nome e uma fotografia  antiga. Informações muito ilimitadas,mas que me agarrei  na esperança  de que a trouxessem  de volta  para  mim. — Gavin limpou uma lágrima  que caia  de seus olhos,fungando —Esperei  por dias...Meses...Anos.Então,decidi viver a partir  da onde  tinha  parado. Lise foi o amor mais leve que eu pude viver. Ela era simples,sem frescuras,gostava  de conversar simples,amava  viver intensamente  e posso ver Lise viva  em você,Liv.

    Limpo meus olhos com  o dorso da mão. Estou um caco sentimental!

—Por fim,encontrei Agnes,que é  uma companheira  incrível. Com ela,pude adotar  Rose,que considero como minha filha  também. —Gavin  confidencia.

   Arregalo os olhos.

—Rose...É adotada?— pergunto  anestesiada.

—Sim,querida.Em todo caso,Rose é sua irmã. — me disse.

   Agora  entendo o motivo  dela estar sendo legal comigo. Ela é minha irmã,não de sangue mas de alguma  forma  somos ligadas por um laço  em  comum.

—É confuso...Eu preciso de um tempo...Para digerir todas essas coisas que acabou  de me dizer. — penso  logo no meu bebê  e sei que não  devo  me expor a grandes  e fortes  emoções.

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