Capítulo 48

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OLÍVIA  NARRANDO

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OLÍVIA  NARRANDO

     Fecho meu robe vermelho  da Victoria Secret's.Andei em direção  à  janela  e afasto a cortina  de renda.
    Ainda era madrugada. O céu  estava escuro,um certo  frio fazia.
  Pelo horário deveria ser umas 5 e meia da manhã.
   Olhei em direção a cama  e nada de Montanini.Como não  iria voltar  mais para cama,fiz minhas higiene matinal.
    Vou a procura do fujão.Saio do quarto  e ando pela casa silenciosa.
Me assusto ao ver Nicoleta acordada.Porém,sei que isso é  do feitio dela,ela gosta  de acordar  cedo e começar  sua arrumação.
   Quero alcançar  esse objetivo quando  crescer!

—Bom diaNicoleta.—beijo sua bochecha  redonda —Viu o Vicenzo?

—Bom dia,menina.Ele acabou de entrar no escritório dele,Senhorita Olívia. —ela diz,arrumando um vaso de cristal do aparador.

  Sorri em agradecimento.Quando eu acordei,rolei na cama e não  vi rastro nenhum  de Vicenzo,o que era estranho para mim,já que não  se passava um dia a qual não  abrisse  meus olhos e o visse ao meu lado.
   De vez em quando,me pego pensando o que seria de mim,caso ele não  tivesse  sido forte o bastante.
   Abro a porta devagar,entrando de fininho,sendo cautelosa o bastante  para não  roubar sua concentração das pilhas de papéis,provavelmente  vindo da Pandora X.
   Adorava  ficar  admirando  meu pequeno  milagre. Seu rosto fechado em concentração,seus olhos fixos nos números  enquanto batucava uma caneta na mesa,provocando  um barulho ruidoso.
   Encosto a cabeça  na ombreira da porta,sentindo a gratidão de tê-lo encontrado. A minha metade,meu melhor amigo...O amor que tanto  mamãe  dizia que um dia iria encontrar.

—Amor?— entrei na sala,chamando  sua atenção.

  Seus olhos  desviam dos papéis  e me focam.Seus lábios  curvam-se em um sorriso  doce,misturado com um leve salpicar  de adoração.Será que nunca irei me acostumar  com essa sensação  de querer gritar de felicidade quando ele me olha deste jeito?

—Por que acordou  tão  cedo?— indaguei.

   Vicenzo  deu uma leve afastada da mesa,fazendo as rodinhas  da cadeira de couro deslizarem sobre  o chão.
  Ergue o dedo indicador  e me chama como um "vem cá ".
   Como um animalzinho de estimação treinado,eu fui.
  Ele levanta a mão  e pega a minha.Sento em seu colo,deixando minhas mãos  sobre seu peitoral.

—Havia pendências sobre  algumas  coisas  da Pandora. —explica,sorrindo  —Iremos fechar negócio com outras empresas,inclusive  com uma do Rio de Janeiro.

—Hm,parabéns,amor.Estou orgulhosa de você...— toquei seu rosto descendo pela área — Mas,lembre-se que acabou  de sair da recuperação. Ou seja,vai com calma.— digo,alisando sua gravata azul marinho  —E a propósito,senti  sua falta...quando  acordei. —ronronei.

   Seus dedos  se perdem em meus cabelos,subindo pela nuca.

—Me desculpa. Você passou a noite com Pérola e quando finalmente  conseguiu ter chance  de sono,fez isso se forma tão  serena que fiquei com dó  de acordar.— justifica.

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