Naquela manhã o sol ardia no céu, diferente da semana toda que o frio era o que todos temiam, mas que Donghyuck amava.
Seu braço direito doía que chegava a latejar, e com isso teve que se mexer e acabou por bater em alguém ao seu lado. Na hora seus olhos abriram e olharam para o lado vendo ali o corpo atlético de Mark, que resmungou algo incoerente por ter sido agredido.
— Hyung. — chamou, cutucando seu braço. — Mark hyung, acorde, você tem que ir para a sua casa!
Lee lentamente abriu seus olhos e os fechou novamente pela claridade bem em seus olhos, se mexeu mais uma vez antes de se sentar e olhar diretamente para o menor, dando um sorriso fechado.
— Bom dia. — tocou sua mão, fazendo um carinho.
— Bom dia Markkie. — sorriu. — Agora vai para a sua casa antes que os meus pais te vejam. — empurrou seu corpo para fora da cama mas falhou ao que o moreno não mexeu um músculo. — Vai Mark!
— Eu quero meu beijo primeiro. — pediu formando um biquinho nos lábios. Donghyuck fez uma cara de nojo e negou.
— A gente não escovou os dentes ainda, não vou te dar beijo nenhum.
Mark reclamou e se levantou da cama indo até o banheiro, logo depois Donghyuck fez a mesma coisa.
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— Ainda 'to querendo saber como os seus pais te deixaram sair sendo que você 'ta de castigo.
— Eu disse que iria até a casa do Jeno, menti dizendo que ele estava muito doente e precisava de ajuda.
— Aí que horror, Hyuck. — ambos riram.
O caminho até uma cafeteira mais próxima de onde moravam foi bem tranquilo, apenas conversavam e riram de tudo que falavam ou do que passava diante deles na rua.
Assim que chegaram notaram que o lugar estavam pouco cheio, do jeitinho que gostavam já que ambos odiavam muita movimentação e falação ao mesmo tempo. Mark bancou um de cavaleiro e abriu a porta de vidro do local para Donghyuck, que riu mas não deixou de agradecer. Procuram uma mesa mais reservada nos fundos e lá se sentaram. Poucos minutos uma mulher chegou para anotar seus pedidos, sendo assim um frappuccino chocomallow para Mark e somente um suco de garrafinha sabor morango para Donghyuck.
— Você pediu só isso por que não quer me fazer gastar dinheiro com você, né?
— Não. — riu. — 'Ta, talvez.
Lee balançou a cabeça negativamente e riu também. Donghyuck era precioso até nisso, mas ele não se importava de gastar seu pouco dinheiro com o seu menino.
— Por que me trouxe aqui? Normalmente a gente só vai no parque mesmo. — perguntou, olhando diretamente para o moreno e analisado cada pedacinho de seu rosto incrivelmente esculpido com perfeição.
— Achei que seria bom diferenciar, e também to cansado e ver só mato. — riu soprado e Donghyuck teve que tampar sua boca com as mãos para não rir também, pois era verdade. — Achei também que seria um lugar agradável para fazer um pedido.
Donghyuck franziu o cenho e pendeu a cabeça para o lado. — Que pedido?
Mark não teve tempo de dizer pois a mulher de antes chegou com os seus pedido, agradeceram e por segundos o avermelhado esqueceu o que o seu hyung falara anteriormente.
Enquanto bebiam de suas bebidas, vezes ou outra o menor pedia um pouco da de Mark que não conseguia recusar e sempre lhe dava para beber. Em um momento de distração de Donghyuck que olhava a cafeteira ao redor, Mark arrancou de seu bolço de trás da calça jeans um anel, e o colocou sobre a mesa, bem a frente de Donghyuck. Cutucou seu braço para lhe chamar a atenção, e assim que ele se virou olhou para seu rosto e depois para a mesa, vendo ali o anel.
— O que é isso, Mark? — perguntou confuso.
— Um anel. — respondeu o óbvio. Donghyuck revirou os olhos e riu.
— Quero dizer, de quem é?
Pegou o anel e o analisou, era bonito e simples, não parecia ter sido muito caro. Mas era realmente muito bonito.
— Seu. — disse. — Quer dizer, se você aceitar, lógico.
Os olhos pequeno de Donghyuck se arregalaram e ganharam um brilho encantador, sua boca se abria e fechava mais nada saiu. Mark estava adorando ver o menor envergonhado.
— Que pedido? — era claro que ele sabia agora que pedido era, mas quem disse que conseguia acreditar?
— Você quer ser o meu namorado, Donghyuck-ah? — foi direto e reto no que tanto queria há um bom tempo. Suas mãos tremiam terrivelmente debaixo da mesa, mas em seus rosto tinha um grande sorriso esperançoso.
Foram precisos mais de vinte segundos para finalmente Donghyuck cair na realidade e lembrar que Lee ainda esperava sua resposta. Piscou os olhos diversas vezes e visualizou que o moreno começou a morder os lábios em nervosismo, então resolver agir.
Lhe deu um sorriso grande, se levantou um pouco de onde estava e se inclinou sobre a mesa para poder selar seus lábios ao do seu hyung antes de pegar o anel da mesa e o por em seu dedo. Olhou para cima e viu o rosto de Mark se iluminar como nunca antes.
— Então isso é um sim?
— Sim. Eu aceito ser o seu namorado, Mark hyung.
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クラシック :: 𝐦𝐚𝐫𝐤𝐡𝐲𝐮𝐜𝐤
Fanfictionclassic_ mark era constantemente atormentado pelo seu vizinho e a música clássica que expandia do seu apartamento. © chenlemeu, 2018