Ultraviolence;

The Other Woman

The other woman keeps fresh cut flowers in each room.

Você ainda continuava com ela. Bonnie, sua esposa, sem graça, sem tanta beleza, sem tanta atração e sedução. Eu era tão mais, tão mais em tudo que ela. Mais atraente, bonito, melhor, mais jovem, sexy, sensual, desejável, belo, compreensível, perfeito. Ainda sim, você me deixou, por ela. O que mais me machucava. Me deixara por ela, logo ela.
O que eu não tinha que fazia você sempre ir para ela? Ela era submissa? Obedecia você? Você sabia que esse não era meu jeito, eu queria selvageria, agressividade, mas não cederia aos seu comandos. Eu era indomável, mas podia deixar você me montar. Eu era perfeito, ideal, melhor em todos aspectos. Ela não era. Ela era imperfeita, mediana, fraca. O que fazia você sempre ficar ao lado dela? A aliança no dedo anelar? As fotos de terno e ela de vestido? As crianças? O quê? Apenas pedia que me dissesse. A razão era por eu ser o outro? O escondido? O que satisfazia suas necessidades imediatas? O amante? Eu sempre fora isso. Nunca seria sólido, concreto, real. Eu sempre seria apenas o outro, o que nunca estaria ao seu lado. Você não via meu potencial. Eu era ideal para você. Perfeito.