» Será que depois de tanta dor, seremos felizes?
Kim Taehyung perdeu o seu amor para os seus próprios erros.
Livro 3 da Séria "No Rules Without Love".
Não aceito adaptações!
Se você estiver lendo esta história em qualquer outra plataforma que nã...
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••• dois dias depois •••
A minha barriga doía e eu sentia que podia vomitar em breve. Não gostava de situações assim, mas precisava passar por elas. Em minha mente, procurava mentalizar as palavras de Kim Namjoon. Ele me aconselhou e me deu várias dicas sobre como demonstrar certeza, mesmo não sentindo. Era bom conviver com alguém conhecido e cheio de responsabilidades, ele fazia com que tudo fosse visto de uma forma mais leve. Na verdade, eu sentia falta de Seokjin e sabia que ele ainda estava zangado comigo. Porém, não podia tomar o seu lado sabendo que ele era difícil e que não seria bom para o mais novo membro da sua família.
Enquanto caminhava pelo enorme edifício onde a minha carreira sofreria uma mudança, os meus pensamentos estavam em casa. Estava com receio de deixar o Taehyung sozinho com as crianças e tudo piorava ao saber que ele não daria conta de todas as tarefas sozinho. Por mais que ele fosse um bom pai e estivesse envolto de bons amigos, algumas coisas, apenas uma mãe sabe como fazer. Será que ele saberia a hora certa de dar a mamadeira das crianças? Será que ele conseguiria trocar tantas fraldas sozinho? Será que ele se lembraria de se alimentar e cuidar um pouco de si? Será que ele saberia colocar as crianças para dormirem no horário certo?
No fundo, eu sabia que ele era capaz. Estava com medo de aceitar que ele provavelmente se sairia melhor que eu. Taehyung era esperto e se adaptava bem em tudo, logo, seria muito fácil cuidar dos nossos filhos. Aos poucos, eu precisava compreender que estava na hora de aceitar que ele também era bom em tudo o que fazia para os nossos filhos. Precisava deixar o pensamento fluir e esquecer o homem que me magoou na Espanha, ele não existia mais. Apesar de todo o medo, precisava compreender que ele não me magoaria mais e nada poderia acabar com o nosso amor. Hoje mais do que nunca, estávamos presos em tudo o que chamávamos de amor.
— Bom dia, Alice! – exclamou alguém me chamando.
Me virei e encontrei a minha chefe. Sorri ao ver um rosto conhecido e fui em sua direção. Ela fez a entrevista comigo junto com o dono da empresa, ela foi mais simpática que ele. A sua simpatia me ajudou a passar na entrevista, queria muito ter colegas de trabalho como ela. A sua estatura era pequena, mas ela era decidida e firme de si. Desde o primeiro momento ela sempre sorria e se mostrava prestativa em tudo o que fazia pela empresa.
