» Será que depois de tanta dor, seremos felizes?
Kim Taehyung perdeu o seu amor para os seus próprios erros.
Livro 3 da Séria "No Rules Without Love".
Não aceito adaptações!
Se você estiver lendo esta história em qualquer outra plataforma que nã...
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Sempre que olhava para o relógio sentia a tristeza me invadir. Sentia-me presa no tempo e ele insistia em não passar. A saudade da minha família era constante e a minha vontade de ir embora, também. Procurava dosar a minha saudade e aprender a ficar sem eles, no entanto, era muito difícil. Quanto mais pensava no assunto, mais compreendia que não seria possível. Pensei que seria fácil desapegar dos bebês, e que, lentamente, acostumar-nos-íamos com a ideia de que a mamãe gostava de trabalhar. Segundo Taehyung, eu não podia dizer que precisava trabalhar, mas sim, gostava de trabalhar. E ele tinha razão, eu era apaixonada com a ideia de poder trabalhar e expandir o meu futuro pensando no futuro dos nossos filhos. Não queria usar o seu dinheiro para manter a nossa família e não pretendia renunciar a tudo o que havia conquistado.
— Senhora? – assustei-me ao ouvir o meu nome.
Oh Reum entrou na minha sala e calmamente caminhou até a minha mesa, sorrindo, enquanto o fazia. Permaneci em silêncio e esperei por ela. Não confiava em suas palavras e as suas atitudes demonstraram que ela não era de confiança e que eu não podia fraquejar em sua frente. Não podia transparecer as minhas desconfianças para não atrapalhar o nosso trabalho, querendo ou não, precisávamos trabalhar juntas. Oh Reum era a ex-secretária do chefe e ele a dispensou por mim, para que eu tivesse uma boa secretária ao meu lado, logo, não podia começar brigando com ela.
— Terminei de digitalizar o relatório das últimas reuniões. – disse colocando a papelada sobre a minha mesa.
— Obrigada, Oh Reum. – respondi pegando os papéis.
— Está tudo bem? – indagou demonstrando a sua curiosidade.
— Sim. – murmurei. — Por qual motivo não estaria?
— A senhora parece preocupada. – respondeu se sentando no sofá. — Por isso perguntei.
Ela não esperou um convite, apenas se limitou a sentar-se em minha frente e a olhar-me nos olhos. Todavia, ela possuía algum motivo para tal ato. Estava com saudades dos meus filhos e isso era notório, então, isso provavelmente chamou a sua atenção e lhe deu a liberdade de sentar-se em minha frente. Sabia que seria assim quando aceitei a proposta, logo, não podia reclamar muito dos acontecimentos presentes. Respirei fundo antes de responder, não queria falar muito sobre mim, mas também não podia ser grossa com alguém que aparentemente era simpática comigo.
