(EM REVISÃO)
Quer um romance que promete te tirar o fôlego e o chão, ao mesmo tempo? Então venha conferir essa história e descobrir que o amor pode curar qualquer ferida...
Lucas é um rapaz que vem de uma família humilde e amorosa. Tendo que batalha...
Era manhã, o sol entrava pela persiana e o despertador começava a ecoar em meus sonhos.
-hmmm....Só vou dormir mais um pouco.
Virei para o lado pensando em tudo o que teria que fazer era meu dia de plantão no hospital, então qualquer momento a mais nessa cama me confortava.
Minha cama não era nenhuma queen mas era nela que tinha meu descanso e era aqui que gostava de ficar.
Minha casa não era muito grande tinha apenas um quarto com banheiro, sala, cozinha e um banheiro a parte.
Mas era nela que me sentia segurou, foi deixado como herança de minha mãe aqui ela viveu seus últimos anos talvez seja por isso que me sinto bem aqui.
De novo esse despertador.
-Ta bom , já levantei.
Tentando desligar eu acabei derrubando ele no chão e ficou em mil pedaços.
-Agora preciso de um despertador novo.
Acordar e olhar o sol nascendo era um dos meus momentos favoritos do dia, quando estava de plantão subia até o terraço do hospital e ficava olhando o sol e seu espetáculo uma das coisas que minha mãe me ensinou, fazia muito lembrar dela e isso me revigorava. Tomei um banho rápido, arrumei minha mochila, tomei um café puro e sai pela porta.
O trânsito estava calmo, não demorei muito a chegar ao estacionamento do Heal Hospital, admirando sempre a oportunidade que tive ao poder trabalhar aqui fazendo o que eu gosto e que sempre almejei.
O Hospital era um dos mais modernos e sofisticados do país, tinha também um programa de ajuda a pessoas carentes com câncer, e foi por isso que eu quis trabalhar aqui.
Era tudo de última geração e atendia desde pessoas muito pobres a pessoas com rios de dinheiro.
A sala de espera tinha o piso de mármore e as cadeiras todas estofadas em um tom pastel e as paredes na mesma cor, me aproximei da recepção.
-Bom dia Bia. - Cumprimentei a recepcionista.
-Bom dia Doutor Muniz. Chegou cedo hoje.
-Sim, quase não havia trânsito.
-Deve ser a chegada do Feriado as pessoas vão viajar e a cidade fica vazia. - Concordei com ela e segui meu caminho até o elevador.
Tudo parecia mesmo muito tranquilo naquele lugar, os pacientes sentados nas cadeiras esperando por atendimentos, as enfermeiras e médicos transitando pelos corredores, os risos misturados com choros de criança, aquele ambiente já me era familiar a muito tempo e não me sentia bem em nenhum outro lugar.
Chegando em meu consultório encontrei Dênis sentado em minha cadeira.
-E aí Lucas, que me fala ? Como foi o Fim de semana? Pegou geral? - Disse em tom de gozação.
-Dênis você melhor do que ninguém sabe que coloco minha carreira em primeiro lugar e no momento não está em meus planos me apaixonar.
-Mas quem está falando em se apaixonar , uma noite de sexo selvagem não faz mal a ninguém.
Preciso confessar que meu primo as vezes era insuportável e um tanto intrometido.
-Ja que você fala tanto, me conta quantas você pegou?
- Veja bem...se contar a garçonete gostosa me dando mole, quase levei uma gatinha pra casa.
-Então estamos quites, o dia que você conseguir passar da cantada eu tento um relacionamento duradouro ou um sexo selvagem como você disse.
Dênis era um cara legal, bom pelo menos como primo ele era, não levava muito jeito com as mulheres depois que sua namorada de muitos anos o largou pra ficar com outra mulher. Bom isso mesmo, parece que ele travou e inconscientemente afasta qualquer uma que tenta se aproximar.
-Então Lucas o que você acha de sairmos pra beber depois do plantão?
-Em plena segunda feira?
-Relaxa cara Quarta feira é feriado.
Bufei. E concordei logo pra ele me deixar em paz.
-Ta bom. Me manda uma mensagem com o endereço depois.
-Ok. Bom vou indo, minha agenda tá lotada hoje. Ainda bem que a Priscila organiza tudo, não sei o que eu faria sem ela.
Priscila é a secretária de Dênis sabe aquela história de afastar, bem não sei se ele a afasta ou se não percebeu ainda que está apaixonado por ela isso se via a quilômetros.
Talvez pudesse usar aquela nossa saída pra dar um toque nele, se tinha uma coisa que meu primo merecia era uma namorada que o amasse e fosse doce como ela, ele não podia deixar ela escapar.
Continuei com meu trabalho e o dia seguia como de costume, consulta a pacientes, reuniões com outros especialistas, vendedores oferecendo remédios em teste....
Já eram quase três horas da tarde e ainda não tinha conseguido uma refeição, estava andando apressado pelo corredor a fim de conseguir ir até a área do refeitório, quando um esbarrão olhei para trás e a vi, uma jovem, devia ter seus vinte e poucos anos morena clara, seus cabelos eram ondulados até a altura dos ombros, se agaixando para recolher os papéis que haviam caído de sua mão resmungando alguma coisa que não entendi muito bem.
-Me desculpe.
Me agachei ajudando a recolher os papéis e a se levantar. Nem bem terminei de me desculpar e ela já estava atacando.
-Escuta quem você pensa que é para sair assim por aí sem menos olhar para os lados , e se fosse uma senhora de amuletas , ou um senhor de bengalas, isso é um hospital e não uma pista de corrida!
Acho que a palavra certa para a minha expressão era espanto, como uma moça tão bonita podia ser tão grossa, claro que já vi várias mulheres lindas não terem o mínimo de educação, mas ela era diferente, bom seu olhar dizia outra coisa ao que ela apresentava ali naquele momento me atacando ela parecia um animalzinho indefeso lutando contra o caçador.
-Mais uma vez por favor me desculpe eu estou atrasado e não vi você.
Ela resmungou mais alguma coisa, olhou para mim , seus olhos eram castanhos bem claro, quase mel, senti uma tristeza ao olha-los e ela se foi, andando a caminho do estacionamento. Nem uma palavra se quer.
-Que garota louca!
Segui meu caminho ao refeitório, mas não conseguia tirar ela da minha cabeça.
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A cara do Lucas quando Clara saiu andando pelo corredor! rsrs
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