Bom Dia...

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É de manhã, mais precisamente Sábado, começo a abrir os olhos para olhar supostamente para o meu quarto. Mas não, não era o meu quarto que via naquela manhã. Naquela manhã tinha acordado num quarto de hotel, lembrando-me da noite de ontem deu um levo sorriso e voltei a cair d leve na cama, olhei para o lado e não vi o Dylan mas pouco faltava para o voltar a ver, lá estava ele, na sua roupa interior com um tabuleiro com comida. vem em direcção da cama. Olhei para ele e sorri mas logo a seguir peguei rapidamente no meu telemóvel e sim, estava completamente cheio de chamadas não atendidas, umas da minha mãe e outras da Sabrina, encontrei também várias mensagens. Umas da minha mãe a dizer para eu vir para casa, que estava preocupada, para eu dizer algo e outras da Sabrina a dizer que já estava a imaginar o que eu e o Dylan andávamos a fazer, a dizer para aproveitar e para eu não me preocupar pois já tinha enviado uma mensagem à minha mãe a dizer que eu tinha adormecido em casa dela, que santa. 

Dylan: Bom dia alegria.

Eu: Bom dia? Bom dia é pouco com uma visão destas.

Dylan: Então e gostaste da noite de ontem?

Eu: Foi a melhor noite de sempre.

Dylan: Foi? Ainda bem, para mim também.

Eu: Tu és o melhor de sempre.

Dylan: Vê bem a sorte que tens, o melhor de sempre é teu, só teu.

Eu: É, ah sendo assim gosto ainda mais.

Dylan: Por mim ficava a aqui para sempre contigo.

Eu: Somos dois.

Dylan: Vamos fugir.

Eu: Vamos.

(...)

Passado uma hora e meia já estávamos nós vestidos para irmos ter com a Sabrina. Mal entrámos em casa dela deparámos-nos com ela a dançar de um lado para o outro com o cão dela. Mal viu que estávamos lá sorriu e veio a correr em direcção a nós como quem nos iria encher de perguntas, e sim, ela is mesmo encher-nos de perguntas relacionadas com a noite de ontem. Mas quem disse que ela também se ia escapar de perguntas, se bem me lembro ela também estava muito divertida quando eu e o Dylan fomos embora do bar, e estava com um rapaz. Ela que se prepare.

Sabrina: O que é que os meninos foram fazer ontem à noite?

Eu: Isso pergunto eu, o que é que aconteceu depois de nós irmos embora?

Sabrina: Bem, nada, eu não me lembro de nada, não aconteceu nada, nadinha, mesmo nada. 

Eu: Uhum, acho que estamos conversados.

Sabrina: Não! Eu quero pormenores.

Dylan: Fomos só dormir, juntos.

Sabrina: Pois Dormir...

Dylan: Dormir.

Sabrina: Sem roupa e com muito movimentos. 

Eu: Queres falar sobre isso?

Sabrina: Têm razão, estamos conversados.

Dylan: Não, nem penses que escapas à conversa.

Sabrina: Okay, ele é lá da escola, tem alto corpo mas provavelmente queria só uma noite comigo, apesar de me pedir o número, deve ter pedido apenas para parecer querido.

Eu: Pode ser que não.

(...)

Cheguei a casa depois de um bom bocado passado em casa da Sabrina. E lá estava a minha mãe deitada no sofá. Mal eu abri a porta ela levantou-se com uma rapidez enorme. Primeiro encheu-me de perguntas e depois sorriu, sim, já estava a imaginar o que viria dali, um monte de perguntas relacionadas à Sabrina, será que ela pensou que eu e a Sabrina  andávamos? Não, isso seria muito mau.

Mãe: Então o meu menino foi dormir foi dormir a casa de uma amiga? 

Eu: Sim, de uma amiga.

Mãe: Ai que bom meu querido, podias ter contado que tinhas uma namorada.

Eu: Não! Eu e a Sabrina não namoramos, somos só amigos.

Mãe: E amigos a dormir em casa uns dos outros?

Eu: Sim, mãe, aconteceu, eu estava com sono e adormeci .

Mãe: Pois, conta-me histórias.

Eu: Caso te tenhas esquecido, não fui o único a dormir lá em casa dela. 

Mãe: Não?

Eu: Não, o Dylan também foi.

Mãe: Hum, okay, eu acredito.

(...)

Depois de conseguir fugir ao grande e infindável questionário policial da minha mãe meto-me no quarto pensando ainda na noite de ontem, a melhor noite de sempre. De repente o telemóvel dá em tocar, era privado portanto iria atender, não sei porque dá-me bastante gosto em atender telefonemas anónimos.

Eu: Sim? 

ZZZ : Estou?

Eu: Quem fala?

ZZZ : Alguém que não se pode identificar. 

Eu: Então para que ligou?

ZZZ : Porque em breve vais saber de mim.

Eu: Pai?

Dito isto a pessoa que estava do outro lado desligou, de certo que era ele. O que quis ele dizer com em breve vou saber dele? Tenho medo que ele venha para aqui, na verdade não o quero perto. Quer dizer Depois de tantos anos é que decide aparecer para me atrofiar a vida? Não é normal. Lembrei-me que ainda havia coisas, que bastava abrir a janela para as ver, sim o Dylan. Fui directo à janela e abri-a com a ideia de o ver lá. E sim lá estava ele. Parece que uns simples minutos sem ele fazem a diferença, já não é a mesma coisa.

Dylan: Que engraçado!

Eu: O que?

Dylan: O facto de se poder encontrar a felicidade simplesmente por uma janela se abrir. 

Eu: É verdade.

Dylan: Nunca a feches para mim, nunca te feches para mim.

Eu: Porque o haveria de fazer?

Dylan: Não sei, mas não me deixes.

Eu: Nem que esteja louco.

Dylan: Amo-te.

Eu: E eu a ti.

Dylan: É o que eu digo, eu vou fazer uma ponte para te poder beijar sempre que eu quiser.

Eu: Concordo.

(...)

Passa umas horas e é hora de dormir, na verdade não é mas tenho sono portanto vou-me deitar, são quatro da manhã e me fartei da internet. Desliguei o computador, despi-me, apaguei as luzes e deitei-me. Dez da manhã e sou acordado com o som irritante da campainha que invade a casa toda, antes de ir ver quem era fui ver se não estava ninguém em casa, e não estava, tinha mesmo que ser eu a descer a grande escadaria para a parte de baixo da casa. Abro a porta e...

Bem pessoal e foi mais uma parte da minha/vossa história e espero que gostem. Comentem, votem, sigam-me e passem a amigos, eu espero receber mensagens a dizer coisas que eu posso acrescentar na história e a dar opiniões pois assim sei como vos agradar. E é isso, beijinhos do Litos, love ya all <3

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