Capítulo 4- Christofer

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Arranquei minhas roupas e cai na cama, dormir em menos de 2 segundos, acordei no dia seguinte com o sol invadindo o meu quarto e claro, eu tinha que ter deixado as cortinas abertas, isso porque nem bebi tanto ontem.
Tomei banho e passei meu perfume, vesti calça jeans e uma camisa polo azul escuro e minhas botas de montaria, desci as escadas e já tem vozes vinda da cozinha, todos estavam conversando e de café tomado.

- legal pessoal, ninguém me esperou para o café da manhã?

Meu pai como sempre não podia deixar passar e veio com seus comentários nada legais para o café da manhã.

- acorde mais cedo da próxima vez.

- pai eu acordei cedo.

- se você acha!

- Tudo bem pai, tudo bem.

A minha vontade é de voar no pescoço do meu primo que fica me zuando mexendo os lábios e imitando meu pai, tomei um gole de café preto e peguei uma maçã, assim não ficaria com fome.
Abri a porta da baia do meu cavalo, ele se chama pirata e eu tenho ele desde que era adolescente, sempre curti cavalos mas com o tempo passei a dedicar menos tempo a ele, acariciei seu couro e ajeitei a cela montei e sai galopando pelo campo, hoje o dia está muito bonito.
Durante o meu passeio me recordei do comentário do meu primo Arthur, vai que eu dou sorte e consigo vê-la nadando na cachoeira só de roupas íntimas?, e foi para lá que eu fui, já havia esquecido de como este lugar é lindo e o som das águas relaxante, olhei mas não tem ninguém aqui, estou sozinho.
Quando eu cheguei em casa, fui pegar a chave da caminhonete para ir ao rancho, minha mãe me viu na hora, me fez subir para tomar um banho e trocar de roupa, disse que não era para eu ir fedendo a merda de cavalo. Apesar de que acho que ela iria gostar, ainda mais que ela parece amar viver cercada por animais.
A entrada do Rancho é bem simples Estacionei de frente ao que me parece a casa, fui recepcionado pela Sofie com uma calça justa e camisa para dentro e um cinto feminino cheio de pedrinhas brilhantes, e uma maldita bota de cowboy, meu pesadelo em pessoa. Ela me pareceu envergonhada mas caminhou até mim e me estendeu a mão, pensei comigo, sou ou não o noivo dela?, pelo que me consta sim, segurei a mão que ela me estendeu e puxei seu corpo para mim e beijei seus lábios, o gosto é doce e gostoso, ela correspondeu mas acho que foi pelo fato de eu tê-la surpreendido.
Para ser sincero o beijo acabou surpreendendo a ela e a mim, porque no fim das contas eu gostei, afastei os lábios dela e olhei em seus olhos que são lindos em um tom de azul esverdeado, cada vez que a olho noto uma coisa que acho bonito, estranho isso.

- Por que fez isso?

Ela falou tão baixo que quase não escutei e se for para eu pensar no que fiz...não sei porque fiz mas não posso deixar que ela perceba que fiquei confuso com a pergunta, por não ter uma resposta.

- somos noivos não?

- sim até somos, mais nunca mais repita de novo.

Que mulherzinha complicada essa, ela recebeu e correspondeu meu beijo e agora parece ter ficado ofendida. Mas vou deixar bem claro uma coisa aqui.

- Sofie que modo são estes com seu noivo menina?, me desculpe por ela, acho que o café não fez bem a ela.

Respondi a senhora que falava, logo eu já estava sentado na sala e sendo servido de café e biscoitos, que estão de chupar os dedos, deliciosos.

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