CAPÍTULO 10- SOFIE

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Depois que o Christofer saiu minha tia e minha mãe não falavam em outra coisa a não ser nele, em como Foi simpático e engraçado me beijando daquela maneira. Esse cretino conseguiu mesmo ganhar as duas. Meu primo só sabia dizer que ele era convencido e que gosta de se mostrar para os outros, foi um tal de Chris aqui nesta casa.  O resto do dia quando não tinha ninguém falando nele era minha mente que viajava nos momentos de mais cedo, dos nossos beijos e da brincadeira na lama.

Eu não posso me apaixonar por ele ainda mais que ele mesmo já me disse que eu deveria me acostumar com o fato dele sair com outras mulheres, ou seja, que ele nunca será capaz de se apaixonar por mim. Então como eu poderia me deixar gostar dele?. Só se eu quiser viver chorando pelos cantos, este pensamento me fez querer jogar tudo para o alto. Que merda de casamento poderia ter com ele e qual seria o meu futuro?

Com a mente cheia destes pensamentos acabei pegando no sono e tirei um breve cochilo, depois de acordar e lavar o rosto desci para o jantar e sei que vou encarar a cara feia da minha mãe porque não ajudei ela preparar as coisas  minha mãe para minha surpresa estava toda alegre, deve ser efeito do Christofer ainda.

Meu primo se sentou ao meu lado e jantamos em meio a uma boa conversa e por um milagre ninguém tocou no nome dele, depois fomos todos nos sentar na varanda para tomar um café, sem demora minha mãe começa com uma conversa, ela sempre fala bastante e nunca falta assunto por sua vez minha tia de repente solta a seguinte pergunta: -  minha querida quando será a festa de noivado?

Sério isso?, vamos mesmo voltar ao assunto Christofer... eu não consigo acreditar nisso.

- tia nós ainda não falamos disso.

Como sempre minha mãe começou a criticar.

- Sofie como ainda não falaram sobre isso,  já passou da hora de marcar uma data... vou ter que falar com esse menino, onde já se viu?

Só minha mãe mesmo para ficar apressando as coisas, nem fez um mês que nossos pais decidiram nos casar e já tenho que esquentar a cabeça com festa de noivado.

- mãe nós já vamos nos casar por favor não apresse as coisas.

- mas Sofie.

- Chega, vamos trocar de assunto e como anda sua saúde pai?

Coitado até se assustou quando falei com ele, ele estava cochilando com a xícara de café nas mãos. Também no meio de tantas mulheres vai falar sobre o quê?, meu primo não larga o celular então nem conta como companhia para ele.

- a filha, estou indo mas sinto muito cansaço.

- tem consulta quando?

- por estes dias eu acho.

- e pai nem sabe quando tem consulta?

- você sabe que a sua mãe que toma conta dessas coisas para mim.

- Depois vejo com ela então, vá para a cama o vento está ficando frio e não quero que o senhor fique ainda mais doente.

- Tudo bem minha enfermeira, já estou indo.

Fiquei observando ele que se levantou com um pouco de dificuldade caminhou devagar até a minha mãe e deu um selinho em seus lábios desejando uma boa noite de sono, saiu rumo ao seu quarto, queria muito ter uma relação como a deles, eles realmente se respeitam e se amam. Fica sempre muito claro o amor deles, um nó fechou a minha garganta e senti que meus olhos iam se encher de lágrimas, parei de pensar em meu futuro incerto e foquei na conversa e diga-se de passagem como falam alto.

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