Capítulo 29- SOFIE

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Quase virei líquido quando a porta do banheiro se abriu, uma toalha enrolada na cintura e gotas de água pingando de seus cabelos e trilhando seu belo corpo esculpido, ao notar que eu estava olhando para ele um sorriso sacana se fez em sua boca, aquele que sempre me causa sensações pelo corpo e nesta hora quase perdi o ar, tentei me concentrar em seus cabelos molhados e isso não ajudou.

Voltei a respirar quando ele entrou em seu closet e saiu de perto das minhas vistas, uffa acho que fiquei febril depois disso, me abanei com a mão para aliviar e sem conseguir me levantei indo direto para a janela buscar uma brisa fresca. Eu estou vestindo apenas uma camisola de tecido muito fino e que não permite muito que haja imaginação, já que quase tudo fica de fora.

- linda como sempre docinho.

Quase morri do coração com a voz rouca dele, olhei em sua direção e ele está quase completamente vestido, sua camiseta está jogada sobre o ombro esquerdo e eu tenho a visão mais do que agradável da sua barriguinha trincada. Minha língua age como se tivesse vida própria e umedece meus lábios.

- ah essa boquinha.

Sua voz vem e simplesmente arrasa qualquer fio de sanidade. Meu peito sobe e desce arfando e minha intimidade aperta de desejo. Tudo o que quero é que ele me tome em seus braços e resolva esta questão pra mim.

-preciso ir na obra Sofie mais se continuar me olhando assim vou querer foder você com força, aqui e agora.

Ele desceu e eu liguei a tv, não tem nada legal passando, nunca fui muito fã de assistir, sempre preferi o campo e andar a cavalo. Em falar em cavalo como será que está o Relâmpago, sinto saudades de ve-lo e de monta-lo.

Droga eu mal cheguei e já não aguento mais ficar parada, queria andar por aí, sentir a grama fria em meus pés e observar as estrelas a noite deitada em meu cavalo, fora aquela maravilha de lugar que é o meu pequeno paraíso, será que consigo convencer o Christofer de me levar até lá?, não custa tentar.

Peguei o celular para ligar para ele já que minha ansiedade é algo que não sei bem como controlar e liguei.

-já está com saudades docinho?

-Chris queria te pedir um enorme favor.

-pode pedir.

-eu quero que me leve até o rancho, quero saber como andam as coisas por lá e ver meu cavalo ou melhor busca-lo já que agora eu vivo aqui.

-claro, isso faz todo o sentido Sofie.

-vou tomar um banho estou suada.

-adoro quando você está embaixo de mim toda suada, só de imaginar eu já fico com tesão.

Ele falou isso sussurrando, provavelmente ele está perto de alguém.

-deixa de ser safado homem e vem logo.

-tudo o que você quiser docinho.

Desliguei o celular e corri saltitante para o banheiro, tirei minha roupa e me deliciei na água fresca que cai sob minha pele, resfriando o que ficou ainda pior depois de ouvir aquelas palavras. Aos poucos nós dois estamos nos entendendo e isso é muito bom.

Quando o Chris estacionou a caminhonete, vi minhas irmãs saírem e depois minha mãe também apareceu na varanda. Senti tanta saudade dessa minha família doida, abracei a Valquíria e depois a Jô que me apertou tão apertado que fiquei sem ar, minha mãe pegou minhas bochechas e cariciou, ela me olhou com tanto carinho que aqueceu meu coração de imediato.

-venha cá meu garoto, dá um abraço aqui.

Ela deu um abraço forte e deu uns tapinhas no rosto dele, minha mãe é hilária, depois disse: - espero que esteja cuidando bem da minha princesa.

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