CAPÍTULO 25- SOFIE

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Estava eu caminhando linda, bela e plena pela orla da praia, escutando o som das ondas enquanto minha mente trabalha tentando encontrar um meio de me vingar. Aquela traição doeu na minha alma.

Se tem uma coisa a meu respeito que o Christofer não sabe mais vai descobrir, é que eu sempre cumpro com a minha palavra. Como ainda não sei.
O sol está de rachar o coco, então me viro lentamente para entrar na água e me refrescar, foi quando um ser lindo saiu da água e eu tenho certeza que minha boca se abriu em um perfeito O. Vi um exemplar masculino completamente esculpido sair de forma sensual em meio às ondas, se fosse comigo eu caía toda desengonçada, isso se não perdesse minhas tetas para fora do biquíni no processo, até imagino a cena enfim.

Pele negra, alto como um inferno, pernas torneadas e um sorriso de dissolver a calcinha, senti meu corpo formigar ao ver o volume naquele calção azul e branco. O Christofer com certeza me mudou, apresentou um mundo de prazeres e quem sabe este deus não seja tão bom quanto ele na arte de manipular meu corpo, um arrepio me atravessou.

 O Christofer com certeza me mudou, apresentou um mundo de prazeres e quem sabe este deus não seja tão bom quanto ele na arte de manipular meu corpo, um arrepio me atravessou

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-oi gato.

De onde saiu isso Sofie? Me questionei mentalmente.

- adoro uma gata linda como você, gosto ainda mais quando são diretas baby.

Que voz é essa menino, meu eu interior está boquiaberto agora, parece um trovão de tão grossa que é.

- hoje eu quero algo diferente. Se é disso que ele gosta então toma aí bebê. Na hora não pensei se ele poderia representar perigo à mim, só quero me sentir vingada e porque não com esta delícia a minha frente.

- qual seu é seu nome baby?

-Sofie e o seu?

Ele estende a mão molhada e toca a minha com suavidade, sinto a umidade e como está fresca, um tremor sacode meu corpo.

- Rodrigo baby.

Notando o que causou em mim ele sorri o riso mais sacana que já vi, me puxa para si beijando meus lábios com fervor, seus lábios carnudos se torna um convite pra minha perdição, me possuí tirando o ar.

A coisa esquentou em um nível absurdo, nunca imaginei transar com um desconhecido ainda mais sendo casada, o que me impediu foi dois fatos. 1°- não temos camisinha e 2° mesmo que surgisse um entregue pelo mar, eu não poderia, estou interditada.

Nos beijamos tanto que sinto meu maxilar cansado, sua boca tem gosto de menta ou algo assim, antes levemente salgado e agora doce como mel. Ouço uma voz falar porém não entendo, só sei que está me atrapalhando, assim que mirei seu rosto tive que rir, o mundo não parece estar tão contra mim quanto pensei, sorri como se não houvesse amanhã. Nunca uma frase fez tanto sentido para mim, " um dia da caça e outro do caçador ".

Depois que eu o vi se afastar fiquei um pouco mais ao lado do Rodrigo, me senti culpada pelo soco que ele levou, no fim cada um foi para um lado, acho que não o verei mais.

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