Capítulo-36 FINAL.

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CHRISTOFER.

No primeiro ano de morte do pai da Sofie, foi uma enorme tristeza, eu à consolei por muitos dias seguidos. Eu acordava minha esposa durante a noite várias e várias vezes, devido seus pesadelos e até mesmo em sonhos calmos, por assim dizer.

Os anos começaram a passar muito depressa, deve ser a correria do dia-a-dia da gente, dar conta da fazenda e ainda ajudar a Dona Mafalda não tem sido nada fácil. A coitada da Sofie vive cansada.

Estamos casados à 3 anos e ainda depois de tanto tempo, eu à amo cada dia mais e mais. Ah e se você acha que vivemos em um mar de rosas, tenho que te dizer, não... não vivemos mesmo. Discutimos por cada coisa besta que depois fico pensando, que merda foi essa e aquela mulher é dura na queda, não dá o braço a torcer nunca.

A questão da toalha ainda acontece de vez em quando e ela vira o diabo, sua cara fecha e ela falta pular em cima de mim e sentar a porrada, pensa numa baixinha nervosa, pensou?, agora multiplica por 2, aí você tem uma ideia de como ela é.

Eu amo minha mulher mais a criatura parece uma vitrola, fala até pelos cotovelos de manhã, não sei de onde ela tira tanto assunto as 5:30 da manhã, realmente não faço ideia e parece que piora quando encontro algo que quero ler no jornal enquanto tomo meu café. A palavra do momento agora é... paciência. Eu não troco nossas manhãs insuportavelmente falantes por nenhum silêncio longe dela, prefiro o som da sua voz à qualquer outra coisa que seja.

Me propus fazer uma surpresa em todos os nossos aniversários de casamento, o dia que eu levei a Sofie para conhecer Paris na nossa primeira comemoração foi emocionante, ela se encantou com as luzes da Torre Eiffel e com sua história, quando soube que ela tem 324 metros de altura a Sofie quis desistir de subir por puro medo. Já no primeiro andar a cerca de 300 degraus, podemos ver a cidade inteira de lá, almoçamos por lá mesmo e aproveitamos cada cantinho daquela maravilha de lugar.

Quando fizemos 2 anos eu arranjei outra viagem e dessa vez eu levei ela para conhecer o que chamamos de Caribe brasileiro, Maragogi. As águas claras e quentes nos encantou de todas as maneiras, andamos de lancha e fizemos mergulho. Simplesmente adorável. A Sofie diz que ama estas surpresinhas que faço com as viagens, ela diz que se não fosse por mim não conheceria nem mesmo a cidade vizinha.

No terceiro ano fomos para Las Vegas jogar nos cassinos da cidade iluminada, nem me senti no deserto com tanta praticidade e me diverti horrores jogando poker o que gerou algumas brigas por ela achar que eu estava gastando demais. Deve ter ficado com medo de não termos mais dinheiro pra voltar pra casa, já que eu só perdia. É como dizem azar no jogo, sorte no amor e disso eu não tenho do que reclamar.

Meses depois...

Falta pouco para nosso quarto aniversário juntos, estou quebrando a cabeça a respeito do que fazer. Acho que vou precisar de reforço este ano, pego meu celular do bolso e aperto sobre o nome da minha cunhada, chama e chama. Talvez não seja uma boa hora para ela, quando eu pensei em desligar sua voz preenche meu ouvido.

-oi cunhado, desculpa a demora.

Ela parece ofegante e já imagino que fui um empata foda do cacete agora, o Rafael vai ficar muito bravo se eu fiz mesmo isso.

Ela parece ofegante e já imagino que fui um empata foda do cacete agora, o Rafael vai ficar muito bravo se eu fiz mesmo isso

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