CAPÍTULO 27- SOFIE

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Meu paizinho do céu, quando ele me empurrou com o corpo pro carro me prendendo à ele, eu fui à loucura, já senti minha intimidade latejar e só piorou quando senti que ele também já estava excitado. Amo saber que eu o enlouqueço do mesmo jeito que ele faz comigo, só posso dizer, Caralho, depois do sexo rápido que demos no carro, ele literalmente me fodeu e fodeu gostoso.

Caramba, depois de tanto tempo sem ter relações e de ficar no roça roça, foi bem merecido e muito intenso, nunca conseguiria recusar um pedido tão tentador. Christofer, Christofer o que faço com você seu malandro sorrateiro? Ele sabe bem certinho como conseguir derrubar minhas barreiras se é que elas existam.

Fomos para casa, eu nunca o vi como hoje, tão leve e sorridente. Durante o caminho de volta ele carregou um sorriso de satisfação e confesso que ainda não estou satisfeita, eu queria mesmo era fazer bem lentamente e com uma preliminar daquelas que atiçam todos os pontos eróticos do corpo, excitando e me fazendo sentir aquela necessidade absurda de te-lo em mim.

Preciso ligar pra Jô e contar as boas novas, talvez ela queira me bater por não ter tido nada com o Rodrigo, ah Rodrigo como foi bom ser beijada por você,  assim que eu puder vou ligar.

Estamos a tanto tempo nesta casa que sinto como se fosse minha, pena que em algum momento vamos para casa, eu com certeza não ligaria de morar neste lugar.

Fico com dó do Relâmpago, deve estar sentindo tanto a minha falta, eu pelo menos estou. Você pode achar estranho mais eu amo o cheiro de feno que tem o estábulo e sinto até falta do cheiro dos dejetos dos cavalos. Vivi minha vida toda rodeada de animais e não me vejo sem eles, a vida do campo é árdua mais é a única que conheço.

- o que foi docinho?

Fui tirada do meu devaneio por ele.

- nada.

- não é o que o seu rosto diz.

Olhei para ele e depois para a janela da sala observando a paisagem.

- saudades de casa, do meu cavalo.

- você nunca saiu por tanto tempo?

- na verdade nunca fui a lugar algum além daqui.

- logo estaremos de volta docinho.

Ele respondeu enquanto fazia carinho em meu cabelo de forma meiga, como posso sentir desprezo por ele quando é tão doce?

- espero que não demore tanto.

- podemos ficar na casa dos meus pais por enquanto, o que acha?

Seria bem estranho mais ao mesmo tempo seria ótimo estar mais próxima do rancho e dos meus pais, poderia ajudar eles que com certeza precisam de mim.

- talvez seria uma boa ideia.

- não gosto de ver este olhar triste em seu rosto, prefiro aquele sorriso que contagia meu coração.

- hoje você está bem diferente Senhor Christofer, que bicho te mordeu, fala que eu vou começar a criar.

- só tentando te agradar, engraçadinha.

- porquê?

- por quê eu gosto de você.

Fiquei calada sem saber o que dizer no entanto sabendo exatamente o que quero fazer, me jogar em seu colo e repetir tudo aquilo outra vez.

                                 ***

- acorda gata.

Conheço essa voz. Abro os olhos e vejo duas esmeraldas me encarando e um sorriso encantador.

Um acordo de casamento. Onde histórias criam vida. Descubra agora