CAPÍTULO 14- SOFIE.

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Eu saí de casa com a única intenção, fazer o meu "noivinho" sentir o que eu senti, não o amo mas saber que ele se acha no direito de fazer o que bem entende e quando quer me irrita. Quero que ele entenda de uma vez por todas que o que ele resolver fazer eu vou retribuir.

Combinei com o Nathan que claro sempre desejou ter a oportunidade de me arrancar uma casquinha, eu permiti ele me beijar para provocar o meu futuro marido. Ele me beijou sem que eu esperasse por aquilo e foi um senhor beijo ,tá louco o que foi aquilo?. Se eu tivesse ideia de como esse danado fazia isso bem eu já tinha permitido isso faz tempo, fiquei até com calor.

Assim que me soltei daqueles lábios hipnóticos, avistei o Christofer, o desgraçado que acha que pode tudo, pensei, ah é agora que você me paga. Virei outra vez para aqueles lábios finos e competentes e beijei com vontade e claro que o meu primo nem gostou.

Fui rebolando até onde estava, só faltou soltar fogo pelas ventas de tanta raiva. Quando estava no banheiro me encostei na porta e escorreguei até sentar no chão completamente abismada pelo que acabei de fazer, independentemente de querer este casamento eu sou compromissada e agi contra os meus ideias, eu me traí e isso me faz pensar no que estou me transformando.

Depois que arrumei as minhas coisas na bolsa desci para encontra-lo, me senti envergonhada ao olhar pra ele. Quando chegamos na fazenda fui recebida pela Dona Anabelle, carinhosa como sempre. Foi então que minha mente me mostrou o quanto safadinha ela pode ser quando apagou apenas para admirar o Arthur, ele me aparece com um shorts branco jeans e camiseta regata azul clara, seus braços fortes fazendo linhas com casa movimento seu e as veias todas saltadas, pés descalços. Foi muito forte, tipo um magnetismo me puxando para a sua órbita, minha boca salivou quando minha mente viajou no tempo, acabei sendo sugada para realidade pela minha futura sogra.

Vesti minha roupa de banho e desta vez quem me secou com os olhos foi o Arthur que agora está com o peito nu com essa barriga cheia de ondas a mostra, hoje parece ser o dia da minha perdição. Engatamos uma conversa leve entre risos, fiquei deitada na espreguiçadeira e a falta de tecido neste corpo me distraí horrores.

Imersos na conversa algo chamou minha atenção, o Chris se levantou e esbanjou um corpo perfeito e um andar confiante, acho que meu coração parou, foi um misto de calor extremo e estar passando mal, tentei disfarçar um sorriso colocando o dedão na boca. Me dando um sorriso safado ele esticou o indicador me chamando e eu como uma abelha atraída pelo mel me levantei e fui andando como se estivesse enfeitiçada, quase morri quando senti meu corpo sendo erguido do chão.

Senti como se eu estivesse voando sem ter asas depois daquele beijo, junto com a forma que ele me segurou. Me perdi completamente, de repente já estávamos no seu quarto uma hora nos sentindo e na outra eu entrando em pânico como uma retardada.

Quis arrancar meus cabelos de ódio, depois que ele saiu a troxa aqui ficou esperando ele voltar e pra quê,  esqueci não quero pensar mais nisso. De alguma forma ele se compadeceu da minha dor, me levou pra conhecer seu cavalo.  Fomos para a cachoeira e quem iria imaginar que ali eu perderia minha virgindade, num local nada provável assim como nós dois somos, foi uma experiência gloriosa apesar de dolorida.

Minha mente ficou nebulosa, eu queria apenas afundar meus dedos por seus músculos e não sei de onde isso surgiu,mas eu morri o ombro dele, fui perdendo o controle aos poucos, quando sua respiração tocava minha pele era como se eu levantasse vôo,  seus beijos provocando formigamento em mim, é como uma avalanche de emoções recém descobertas por ele a cada ação.

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