CAPÍTULO 26- CHRISTOFER

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Posso dizer que a Sofie vive me surpreendendo, mesmo não podendo ter sexo entre nós, ela me fez desejar estar enfiado dentro da sua carne molhada e pulsante, gemendo ensandecida, ela só acordou o selvagem que estava adormecido.

Por incrível que pareça nós não passamos a noite juntos como imaginei que seria. Imaginei abraçar seu corpo junto ao meu, sentir o perfume fresco de seus cabelos e assim adormecer mas não, dormimos separados como nos outros dias como se nada daquilo tivesse existido.

Quem diria mais eu sinto a falta dela, falta de poder roubar um beijo, falta de ve-la se irritar fingidamente. Ter ela nos meus braços outra vez me fez ver o quanto eu a amo, é um amor simples e fácil,  quando ela sorri eu pareço um idiota sorrindo junto mesmo sem querer sorrir, ela preencheu um lugar que antes eu nunca tinha deixado alguém se aproximar, nem mesmo ela eu permiti e de algum modo sorrateiro ela ganhou esse espaço.

Sinto tanto ódio de mim agora e não é para menos já que a magooei, pensar em tudo isso está me deixando furioso. Soquei a parede ao meu lado e doeu como um inferno, mesmo assim não me importei e acertei outra vez e de novo. Isso foi acalmando a minha raiva embora me sinta infeliz, quem foi a anta que disse que é bom amar?, provavelmente não sabia de nada esse ser.

Sentei na cama e bebi uma dose de vodka, desceu queimando a minha garganta, tomei outra e mais outra até que minha visão começou a ficar turva, minha mente já não está tão clara como antes. Mesmo assim resolvi tomar uma dose mais caprichada,  arranquei minha camisa e depois a calça, parece que vai me sufocar, me deu um calor irritante, a ideia era me deitar até ter ela invadindo minha mente.

- Sofie.

Minha voz saí arrastada e lerda, talvez não seja boa ideia mais quer saber, foda-se,  chamei de novo.

- o que é isso Christofer?

- queroooo... falar com voxe, quer dizer você.

- você está bêbado homem, vai se deitar e ainda tá só de cueca.

Segurei em meu pau e arrumei ele, só de ver o olhar dela em mim o filho da puta já acordou.

- gosta do que tá vendo meu docinho.

- vou te levar pro seu quarto.

- ou podemos ficar no seu, o que acha?

Falei enquanto tirava uma mecha de cabelo do seu rosto, ela tem um rosto tão lindo e essa boca levemente rosada?, faz estragos em mim. Estou bêbado ou muito bêbado mais tenho certeza que ela ficou arrepiada com o meu toque.

- vou com você Chris, agora vamos.

- eu não quero, sabe o que eu quero Sofiee?

- tomar um banho e dormir?

- quero beijar você bem aqui.

Coloquei o dedo em seu pescoço. - e aqui. Toquei seus lábios. -  e aqui com certeza. Passei pelos seus seios.

- Chris agora não.

- mais eu quero tanto você meu docinho, põe a mão aqui e senti como te quero.

Empurrei ela com o meu corpo até encostar em uma parede, a safada gemeu.

- eu sei que você gosta Sofie.

Beijei sua boca com vontade, mordi de leve seu lábio inferior e suguei para dentro da minha boca, ah como eu amo ouvir essa mulher gemer assim, que vontade de me enterrar nela com força e fazer ela gozar gemendo ainda mais alto.

- quero estar aqui agora.

- ahhh Chris não faz isso comigo.

Enfiei a mão dentro da sua calcinha e ela está úmida de desejo, fiz um movimento circular e esfreguei seu ponto, ela jogou a cabeça para trás abrindo a boca e gemendo.

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