Um acordo de casamento.

CAPÍTULO 11- CHRISTOFER

Quando recebi a primeira mensagem dela pensei, uau ela me mandando mensagem, quando li já pensei diferente, pronto mais pressão. Como se eu estivesse preparado para casar e essa história de noivado só reafirma esse compromisso doido no entanto gostei de receber a mensagem. Puxei mais assunto até que ela disse estar cavalgando e a esta hora sozinha é que não está. Perguntei com uma ponta de esperança dela estar só porém ela pareceu querer me provocar usando isso mas sou eu quem a provocarei.

Ao receber sua última mensagem, fiquei um pouco irritado. Como assim dar atenção ao acompanhante. Droga, mas que direito tenho eu de cobrar algo que já deixei claro como seria. Mas será que eu estou preparado para saber que ela se deita com mais alguém além de mim?, ah eu me importo sim. Já pensou se ela fica grávida de outro?, não posso permitir isso.

Depois do almoço vou lá no rancho e vamos esclarecer alguns pontos, não vou aceitar este tipo de conduta dela  imagina eu tendo que criar um filho que nem tem meu sangue?. Nunca... não posso permitir. Peguei no sono um bom tempo depois.

Fui acordado pelo meu pai dizendo que era hora de descer para tomar o meu café e depois que eu deveria passar em seu escritório, me arrastei da cama depois dele quase me puxar de lá. Tomei banho e me troquei. Passei na cozinha e tomei apenas um gole de café, eu estou de pé mas o meu estômago ainda está dormindo, fui para o escritório logo em seguida.

- bom dia pai.

- Bom dia, entra e fecha a porta.

Nossa mas alguém não deve ter dormido bem aqui, ele está arisco, o dia vai ser difícil. Me sentei e esperei ele dizer o que queria.

- hoje temos que cuidar dos pagamentos dos funcionários da fazenda e você vai me ajudar.

- Ok, mas depois do almoço preciso ir ver a Sofie.

- não sei se vai ter acabado até lá.

- precisamos ver quando faremos nosso noivado, a mãe dela já está cobrando.

- Isso é mesmo importante, depois pode sair que eu mesmo termino... só não pense que vai se ver livre de novo.

- Tudo bem pai obrigado.

É me livrei do trabalho hoje e me enfiei numa enrascada, sei que vou acabar sendo cobrado pelos meus pais agora. Separei os registros que meu pai pediu coloquei sobre a mesa e fiz alguns registros nos arquivos digitais.

Minha mãe entrou dizendo que o almoço estava pronto o meu pai se levantou foi até ela dando um beijo em sua testa e contando as boas novas sobre meu noivado, minha mãe ficou radiante, droga no que eu me meti.

Fui até meu quarto tomei outra ducha, vesti calça jeans e camisa social azul escura e um sapato também social, uma jaqueta de couro. Entrei na caminhonete rumo ao rancho, no caminho meu celular começou a tocar e eu atendi.

- Oi ruivinha.

- Oi, já estava achando que você tinha se esquecido de mim.

- como poderia gata?

- vai vir aqui me ver hoje?

-- não sei se posso ir hoje.

- Ah, vem vai , estou morrendo de saudades.