Capítulo 4

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Enquanto mexia distraidamente em meu celular, uma voz masculina chama a minha atenção e com isso eu levo um pequeno susto.

— Posso? — olho para cima e fico pasma ao ver quem estava ali parado em minha frente. Pisco alguma vezes para ter certeza de que não era nenhuma miragem ou efeito da bebida.

— Philippe. — digo baixo, como se fosse necessário para confirmar sua existência ali ou se era apenas uma alucinação.

— Posso me sentar? — pergunta novamente e aponta para o lugar vago ao meu lado já que eu não havia o respondido da primeira vez.

— Acredito que sim. — respondo ainda incerta. Minha voz estava falha e o corpo tenso por sua presença inesperada.

Ele estava tão perto. E eu tão nervosa. 

Solto o ar que eu nem sabia que estava prendendo.

— O que você está fazendo aqui? — perguntou ele depois de se sentar ao meu lado.

Respiro fundo antes de olhá-lo para responde-lo. Precisa ficar plena ou então ele perceberia que mexia comigo.

— Como assim? — questiono sem entender o que exatamente ele estava perguntando.

— Bom, tá rolando a maior festa e você aqui, sentada sozinha. — ele constata o óbvio. Então isso quer dizer que ele estava me observando? Algo desperta em mim com esse pensamento.

— Sinceramente? — pergunto e ele assente. — Estava entediada. — mordo o lábio com minha confissão a ele. 

Eu realmente estava entediada. Eu não sou o tipo que sai por aí festejando. Estou sempre focada em meu trabalho e sendo responsável. Eu aprendi a ser assim depois que minha vida toda desmoronou. Foi necessário na época e agora não consigo mudar isso.

— É, você não parece ser o tipo de garota que gosta de festas. — comenta e eu fico de certa forma ofendida. O que ele realmente queria dizer com isso? Sei que em parte ele tinha razão.

— O que te faz acreditar que não? — questiono intrigada com o que ele tinha dito.

— Sem ofensas, eu apenas constatei um fato.

— Quer dizer que você estava me observando? — pergunto divertida e olhando diretamente em seus olhos e era como se os meus implorassem pela resposta ao qual não obtive, já que uma moça loira muito bonita nos interrompeu no exato momento que ele abriu a boca para responder.

— Oi Phil. — diz ela com sua voz melosa e eu apenas observo a cena com as sobrancelhas arqueadas. Quando uma vez na vida eu tenho a atenção de Philippe alguém faz o favor de estragar o momento. Acho que talvez seja o destino me livrando de mais frustrações em minha vida.

— Oi. — respondeu ele meio sem graça.

— Sentiu saudades? — ela pergunta e eu quase engasgo. O quê? Quem ela poderia ser?

Enquanto me questiono, ela se senta entre nós. Apesar do lado de Philippe estar vago, ela preferiu se sentar no meio de nós dois sem ao menos pedir licença. Se eu não me afastasse, ela certamente sentaria em meu colo.  Esperei que ele dissesse algo, mas ele não fez absolutamente nada e isso realmente me magoou. Não deveria, mas machucou e eu não podia demostrar o quanto isso me afetou.

Talvez eu estivesse sendo patética, mas o fato é que eu podia jurar que ele estava flertando comigo e me irritava muito ao saber que fui deixada de lado por ele. Eu não iria me rebaixar. Não iria implorar atenção dele e nem de nenhum outro homem.

Isso foi o limite para que eu tomasse uma atitude, me levantei e olhando fixamente em seus olhos comecei:

— Philippe. — pronuncio seu nome firmemente e ele continua me olhando confuso.

— O que foi?

— Você tem razão. Geralmente não sou muito de curtir festas, mas hoje eu vou!

— Você não precisa.... — ele começa a dizer, mas o deixo falando sozinho e caminho determinada para a pista de dança.

Eu queria provar a ele que eu era melhor e que não era uma garotinha assustada.


Hey angels

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Hey angels

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All the Love,

V. Collins

Corações em Jogo | CompletoOnde histórias criam vida. Descubra agora