E Se Eu Não Te Amar?

Presos na Padaria

A garota estava inquieta, não conseguiria ficar ali por mais muito tempo. Seu lado repórter tentava sair por sua pele. Alya sentia um formigamento, uma inquietação que lhe controlava o corpo.

A morena chegou na porta da padaria e observou pelo vidro, zumbis corriam por todos os lados.

Os pais de Marinette foram muito gentis dizendo que poderiam ficar na padaria o tempo que precisassem. Eles perguntaram pela azulada, mas ninguém sabia seu paradeiro. Alya admirava o amor que Tom e Sabine tinham pela filha, o homem até disse que iria atrás dela, mas Sabine sabia que era melhor que ele ficasse e a ajudasse a manter as crianças seguras. Provavelmente, Marinette, já se tornara um zumbi como o resto da cidade.

— Temos que colocar alguma coisa nas portas, para ter certeza que eles não conseguirão entrar — afirmou a garota.

— Você tem razão —concordou Tom — Me ajudem a empurrar essas prateleiras até ali.

Os garotos começaram a arrastar os moveis até a porta para bloqueá-la. Alya percebendo que aquela seria sua última chance de sair, se esgueirou pela porta sem que ninguém a visse. A quantidade de zumbis na rua aumentava mais e mais a cada novo instante.

— Alya, o que você está fazendo? — grita Nino de dentro da padaria.

— Eu preciso filmar tudo isso pro Ladyblog — respondeu ela.

A garota olha para os lados e vê vários zumbis vindo em sua direção e grita antes de sair correndo.

— Não se preocupe comigo, vou ficar bem. Bloqueiem a porta, rápido! Vem vindo vários deles ali.

Nino vendo os zumbis se aproximar tenta ir atrás de Alya, mas não dava mais tempo. Kim o segurou enquanto Tom terminava de bloquear a porta.

Tudo o Nino podia fazer agora era torcer para que a garota ficasse segura.

[...]

Adrien se escondeu em um corredor vazio, um dos poucos neste estado em toda a escola, e se transformou.

O que eram aqueles zumbis? Ele não sabia.

Sabia que o akuma estava na tiara que Fúria tinha na cabeça, mas sem Ladybug tudo seria mais complicado.

Como ele faria sem ela?

Teria que dar um jeito. Teria que derrotar a vilã.

O gatinho subiu no telhado da escola e olhou em volta a procura da akumatizada, foi quando ele a avistou, Ladybug, agora uma escrava do mau. Cat Noir teria que encontrar Fúria o mais rápido possível.

Ele andou mais um pouco pelo telhado até avistar a a forma akumatizada de Chlóe. Ela ria com o caos ao seu redor, mas algo estava errado. Ela estava atacando os zumbis? Porque atacaria seus próprios lacaios?

A não ser que...

Ela não havia os transformado em zumbis, então quem foi?

O gatinho, aproveitou que ainda não foi visto, para entrar em uma das salas vazias pela janela. Ele precisa de um plano.

— Olha só se não é o gatinho mais amado de Paris — falou uma voz as suas costas.

Se virando ele avistou uma mulher de coque usando um vestido preto e rosa. Em seu peito se via um coração com um desenho de um beijo. Ela parecia tão familiar. Aqueles olhos, aquele rosto...

— Srta. Bustier? — perguntou o herói confuso.

— Eu sou Zombizou — falou a mulher com um enorme sorriso no rosto — E estou aqui para espalhar o amor.