Capítulo 1

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Silêncio...

(É normal você estar sozinha aos 17?)

(Para algumas pessoas sim,  mais para mim não.
O silêncio que isso trás...
A frieza das paredes a minha volta...)

- Solitário

(É um ambiente triste e solitário,  onde não a nenhum sinal de calor humano.)

(Não é como se eu tivesse perdido algo,  não se pode perder o que nunca teve afinal.)

- Eu sempre estive sozinha...

Olho para o teto do meu quarto e suspiro,  me levanto da cama e olho a janela.

(Estou sozinha deis de que me entendo por humana, passei por vários orfanatos e ninguém nunca me adotou.
Com 9 anos fui adotada por um bilionário da Inglaterra,  ele morreu 3 anos depois de câncer.
Estou sozinha deis de então,  meu pai adotivo também não tinha família,  talvez seja por isso que o mesmo me adotou.)

Vejo um gato Siamês dentro de uma caixa na rua,  corro para a saída do quarto e desso as escada pulando de dois em dois degraus,  corro até a porta e abro a mesma.
Vejo a caixa e pego o gato,  ele estava sem coleira e sem qualquer outro tipo de identificação.

- O que você faz aqui pequeno?

Pego o gato em meus braços e entro em casa.

(Isso é meio estranho, esse gato...  Sem coleira... Mais ok).

Subo novamente para meu quarto e coloco o gato em minha cama.

(Vou sair de casa, talvez alguém esteja procurando por ele).

Pego uma jaqueta preta no guarda roupa e um cachecol azul, coloco os mesmos e coloco uma bota cano alto.

Olho para o gato (ele parece estar com fome...) desso para a cozinha e pego uma lata de atum e um potinho com água, vou até o quarto e coloco o atum e o potinho no pé da cama.

(Esta faltando algo...)

Ligo a TV e coloco um DVD de Banana Cat.

- Perfeito!

Saio do quarto (pera... Meu óculos!) volto para o quarto e pego o óculos.

Saio de casa e vou andando pelas ruas, vejo as pessoas me encarando.

(Eu nasci no Japão, mais meu pai -de sangue-  era americano, então eu não pareço com ninguém daqui e também eu morei 5 anos em Londres, então ninguém me conhece direito).

(Mesmo que eu tenha voltado a 3 anos).

Abaixo a cabeça e continuo a caminhar, vejo uma loja de doces.

Entro na mesma e peço 1 pacote de dangos.

- Dango...Dango...Dango...Dango... Dango Daikazoku...

Canto e como ao mesmo tempo (eu amo dangos!!)

Ouço vozes do lado de fora da loja.

- Aquela era a Kushina?! Ela parece ser tão esnobe, sozinha dentro daquela casa, aposto que ela deve ser um saco de pessoa.

- Ela é estranha, não fala com ninguém e esta sempre com a cabeça baixa...

(Bem, como posso dizer... SOU TIMIDA!!! Eu não consigo falar com ninguém, porque sou tímida demais!)

Abaixo a cabeça e saio da loja, elas me vem e ficam quietas.
Começo a andar e fico atenta aos cartazes de procura nas paredes.

...

Passei o dia todo procurando algum cartaz ou aviso de procura de animais (eu tentei perguntar, mais eu gaguejava e ninguém entendia).

Começo a andar na direção da minha casa, até que vejo as garotas que estavam na frente da loja.
Elas estavam atravessando a rua e na mesma hora um carro (algo muito incomum aqui em Tóquio) estava passando.

Na mesma hora eu corro e empurro as duas.

(Pensei que eu ia acabar morrendo, ou talvez em coma).

(Mas... Não foi nada disso que aconteceu).

...

Meu corpo aos pouco desaparece e vejo milhares de pixels a minha volta.

Parecia que eu avia entrado dentro de um mundo virtual.

Aos poucos meu corpo reaparece.

...

Eu olho para os meus braços e pernas e logo depois olho em volta.
Eu estava em um local onde avia neve (muita neve) e tinha pessoas a minha volta.

(Parece que estavam me esperando).

- Bem Vinda!

Eu apenas fico quieta olhando as pessoas (pela linguagem, americanas) a minha volta.

FelicidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora