He's back to me

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The last chapter.

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Duas semanas depois

Deixei algumas flores, orquídeas, na mesinha ao lado da cama de Li. Ela ainda não havia acordado, mas o médico me convenceu de que ela estava bem e logo acordaria.

O padre havia marcado um encontro comigo para contar os detalhes do que havia de fato acontecido. Então me despedi de Li com um beijo na testa e deixei o hospital.

Ele, pra minha sorte, disse uma cafeteria perto do hospital, então eu não iria precisar passar muito tempo dirigindo para chegar lá.

Quando cheguei, o avistei de longe, sentado em uma das mesas do fundo. Caminhei até lá, o cumprimentei e me sentei à sua frente.

- Bom dia, padre. O que tem para me dizer. - pergunto.

- Depois do que ocorreu na sua casa, eu descobri algumas coisas. Yang Meredith Parker se tornou um espírito vingativo. Ela queria que o que aconteceu com ela, acontecesse com vocês... Fico me questionando como Minho foi invocado. - ele diz e eu fico confusa.

- Como assim? Está me dizendo que acha que Meredith nos manipulou para que isso acontecesse?

- É bem provável, minha filha. - ele diz assentindo com a cabeça.

Quando eu acho que tudo acabou, vem mais uma coisa para me deixar confusa.

- Mas, e a sua casa? Está tudo bem por lá? - ele pergunta e beberica seu café.

- Eu a vendi, comprei outra menor mais afastada daqui. - respondo e sorrio.

- Li?

- Li está bem, segundo os médicos, mas até que pela sua aparência acho que eles tem razão. - suspiro.

- Naquele dia, antes de eu completar a expulsão, uma das energias negativas desapareceu... - o padre diz depois de alguns minutos de silêncio.

- O que o senhor quer dizer com isso? E se é perigoso por que o senhor não me contou antes? Podemos estar correndo risco de novo! - disparo desesperada.

- Me desculpe, mas não há nada que possa ser feito quando à isso. - ele diz.

- O que eu faço agora? - pergunto nervosa.

- Se te conforta, a energia não me parecia afrontosa, muito menos agressiva. - ele conclui e eu só consigo pensar em uma coisa: Chan.

- Isso vai me ajudar a dormir à noite, muito obrigada, padre. - sorrio fraco. Eu preciso ir, qualquer coisa... Posso ligar para o senhor?

- Sem sombra de dúvidas, minha filha. Sempre que precisar, não será incômodo. - ele diz sorrindo.

Agradeço e me despeço dele, logo entro no meu carro. Iria até uma floricultura, queria comprar belas flores para Mi-Cha.

A floricultura era um tanto afastada, então passei bastante tempo no carro, sozinha, no silêncio. Até pensei em ligar o rádio, mas não estava a fim de ouvir nada, embora o silêncio me incomodasse.

A verdade era que eu não queria acreditar, ou realmente não acreditava.

Cheguei à floricultura, estacionei o carro, desci dele e caminhei até a porta da floricultura. O lugar era mais bonito por dentro do que por fora, tinha um homem alto atrás do balcão e de costas para mim. Eu queria pedir alguma ajuda para escolher as flores, mas ele me parecia tão ocupado que decidi esperar.

The Curse [Em Revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora