Capítulo 20

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Vou deixar esse recadinho no começo. 

Uma leitora linda sugeriu que fosse criado um grupo no whatsapp para nosso querido livro. O que acham?

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Depois do exaustivo jantar de ontem Nadira estava sendo um amor comigo, como sempre. E pelo visto queria muito aproveitar um tempo para conversar comigo, mas nas raras ocasiões que a oportunidade surgiu ainda hoje cedo ela saia correndo quando a bruxa do oeste aparecia brotando, literalmente, do nada onde quer que estivéssemos.

O jantar ainda estava em minha mente e a bruxa velha piorava a cada segundo suas insinuações sobre mim. A velha decidiu também que Maala se instalaria de forma permanente daquela casa já que a querida e amada dadieca – mandava e desmandava em todos os aspectos daquela família.

Eu sabia que teria muita dificuldade de me adaptar as regras da cultura indiana e também ainda não estava a par de todas elas. Morando no Brasil esse era um assunto praticamente esquecido entre mim e Ravi, e nas curtas visitas que fazíamos mal saia de casa. A Índia que conhecia era basicamente o hotel. Mas a amável dadi fazia questão de me alfinetar por segundo falando o que eu podia e não podia fazer... O problema é que ela falava em um segundo, e no seguinte eu já tinha esquecido, depois quando repetia gritava aos quatro ventos que eu fazia de tudo para irrita-la.

Irritante mesmo estava meu marido que não me defendia, e ainda dizia que a dadi era uma mulher de idade que não podia se irritar. E eu, grávida do filho dele, podia me irritar a vontade.

E pensar que ainda estávamos no começo da tarde.

A noite, Rajan convidou alguns amigos para comemorar sua família reunida, então paz era a ultima coisa que tínhamos.

Nadira andava para lá e para cá buscando deixar a casa aconchegante para os convidados, mas a bruxa estava sempre criticando tudo, e reposicionando todas as coisas que Nadira havia acabado de arrumar. Minha antipatia pela velha só crescia.

Felicidade me definia por saber que a velha havia ficado doente na véspera do casamento de Aish e não pode comparecer a cerimônia. Dessa forma, para minha sorte, ela estava bem longe das pretensões amorosas no neto, ou da forma que Ravi e toda aquela família – digo, os homens daquela família – pareciam sempre se dobrar aos desejos absurdos dela, mesmo Raji que por vezes ainda tentava resistir, eu não teria tido a menos chance.

Eu admirava muito mesmo seu esforço.

Depois de alguns minutos olhando a velha ralhando de tudo, e todas as demais pessoas, com exceção de Aish acharem tudo normal, não pude continuar ali e fui deitar um pouco desejando dormir e acordar de volta ao meu amado país onde as sogras são sogras e não se metem onde não devem.

Depois de alguns minutos olhando a velha ralhando de tudo, e todas as demais pessoas, com exceção de Aish acharem tudo normal, não pude continuar ali e fui deitar um pouco desejando dormir e acordar de volta ao meu amado país onde as sogras são so...

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Acordei com os carinhosos beijos de meu marido em meu pescoço, fiquei ali fazendo um pouco de manha antes de enfim abrir os olhos.

― Por mais que eu ame te ver dormir, precisa começar a se arrumar... Daqui a pouco os convidados chegam ― Ele beijou minha testa e eu gruni escondendo meu rosto no travesseiro.

O Bebê da Firanghi [degustação]Onde histórias criam vida. Descubra agora