Eu Luísa,vi meu mundo desabar por completo, praticamente todo ao mesmo tempo. Foi a dor mais terrível do mundo,sofri de um lado e corri para o outro onde eu encontraria conforto mas,eles partiram.Os únicos que conseguiriam me passar força partiram...
Alice: Porfavor moça,eu preciso de informações da minha irmã, ela esta grávida,deu entra a hoje a noite! -angustiada- Atendente: Nome da paciente? Alice: Luísa D'ávila! Atendente: -pesquisou- Ela está no centro cirúrgico, não tenho informações detalhadas. Alice: Centro cirúrgico? E pra que lado fica? Podemos ir lá? Atendente: Vocês podem aguardar aqui! -apontou as cadeiras- Qualquer notícia eu aviso. Alice: -massageou o tórax, bastante nervosa- Glória: Fica Calma Alice,o Marcelo esta com ela! Alice: Eu preciso ver a minha irmã,preciso ver se ela esta bem! -angustiada- o Marcelo não deu nenhum detalhe? Glória: Não! Talvez pq não seja nada grave. Alice: Ou talvez pq seja,tão grave que ele não quis nos deixar preocupada! -duas lágrimas rolaram- Glória: Se acalma querida! -a abraçou-
Pens de Marcelo: ...Vesti uma roupa adequada para entrar no centro cirúrgico. Me arrepiei ao entrar naquela sala cheia de médicos. Luísa parecia dormir,estava recebendo sangue e com uma máscara de oxigénio. Me doeu vê-la assim. Os médicos conversavam paralelamente, coisas que eu não entendia. Meus pés pareciam estar presos ao chão,não consegui me aproximar. Assisti ,mesmo com as pernas bambas,assisti ao parto ,um parto que durou uns 20 minutos. Um medico tirou a bebê, que de inicio não emitiu som algum. Depois de alguns segundos,após pequenos procedimentos; Um chorinho estridente foi ouvido,todos ali estavam se sentindo vitoriosos,uma enfermeira até se emocionou ...sinal deq podíamos ter perdido a minha filha. Ao vir minha pequena ali,Meu coração transbordou de alegria,suspirei aliviado.Ela ,minha menina,nasceu. Uma enfermeira a trouxe até mim,enrolada em uma manta, ainda chorava. Novamente as lágrimas me invadiram,a peguei com um pouco de receio ,e rapidamente ela parou de chorar. Seus olhinhos me encaravam como se soubesse quem sou.
Enfermeira: Parabéns papai! É impressionante,nasceu de 7 meses mas é completamente saudável e formada,é muito raro isso acontecer! -sorriu- Marcelo: E a mãe dela? -preocupado- Enfermeira: Eu não sei ,logo o doutor conversará com você! -abriu a embalagem de uma chupeta- Colocar essa chupeta para disfarçar um pouco a fominha dela. -colocou a chupeta na boca da bebê- Vou providenciar o leite,volto logo! -dito isso saiu- Marcelo: Papai te ama muito. -lhe sorriu, enquanto ela continuava a olhar pra ele-
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[...]
Pens de Luísa: Estou presa em um lugar escuro,lugar criado por minha própria mente. Ouço vozes, mas não consigo abrir os olhos...Eu tento,com todas minha forças eu tento,mas é em vão. Vejo fogo,sinto a fumaça invadindo meus pulmões e depois disso tudo fica escuro. Só ouço uma voz familiar desperada,ouço vozes estranhas,ouço também um choro de criança ,mas eu não consigo entender oq esta acontecendo. Nesse instante consigo abrir os olhos,minha visão esta totalmente embaçada,só consigo identificar que tem pessoas perto de mim.Com muita dificuldade 'consegui tirar a máscara de oxigénio, Abri a boca para falar algo e senti meu pulmão fechar, é como se alguém tivesse tampando meu nariz e boca, comecei a me debater de desespero.
Enf: Mds...-correu até ela colocando a máscara devolta- Luísa: [E novamente eu tentei falar algo,mas dessa vez meus olhos começaram a pesar e eu não via ou ouvia mais nada.]
